Política Titulo Sem nomes
PSD não terá candidato a prefeito no Grande ABC
Por Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
16/01/2012 | 07:16
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Apesar de o discurso do prefeito de São Paulo e criador do PSD, Gilberto Kassab, ressaltar a importância e o poder da nova legenda, o PSD debutará na política do Grande ABC sem nenhum candidato a prefeito. Além de estrear de forma tímida, a sigla na região não conseguiu atrair nomes de peso - o principal representante será o deputado estadual José Bittencourt, muito criticado pela ausência na política das sete cidades.

A projeção mais otimista do PSD na região está em Ribeirão Pires. O partido filiou três vereadores - Koiti Takaki, José Nelson e Gerson Constantino, que preside a Câmara local. Por conta disso, aventa a possibilidade de indicar o vice na chapa do pré-candidato do PMDB à Prefeitura de Ribeirão Pires, Saulo Benevides.

Nos outros municípios, o trabalho será de eleger representantes nos Legislativos. Segundo Bittencourt, que assumiu a missão de coordenar o PSD na região, a estratégia atual é arregimentar parceiros políticos e, assim, fazer jus à expectativa lançada por Kassab. "Estamos dialogando com outros grupos políticos. O PSD é uma sigla nova, mas que já tem sua força e representatividade."

Em São Bernardo, Santo André e São Caetano, o PSD conseguiu filiar vereadores eleitos. Porém, os nomes que chegaram à sigla têm papel tímido em seus Legislativos. Fábio Landi deixou o DEM para comandar o PSD e garantir que o partido continue no projeto de reeleição do prefeito Luiz Marinho (PT). Segundo Landi, o partido conta com 30 pré-candidatos à Câmara.

Alemão do Cruzado saiu do PSL, que em Santo André orbitava no governo de Aidan Ravin (PTB), para negociar apoio ao deputado estadual e pré-candidato petista ao Paço, Carlos Grana. Joel Fontes abandonou o PMDB - que ensaia candidatura majoritária com Paulo Pinheiro - e presidirá o PSD de São Caetano para manter a parceria com José Auricchio Júnior (PTB).

Em Diadema, o PSD flertou com a vereadora Marion Magali de Oliveira, que preferiu acertar com o PPL. Sem a parlamentar, a legenda aposta em dueto com o PSB para emplacar um representante na Câmara em 2012. "Queremos essa representação. Temos projeto para disputar a eleição para deputado (estadual e federal) em 2014 e nos fortalecer para a eleição municipal em 2016", comentou Cacá Viana, presidente do diretório de Diadema.

Situação semelhante ocorreu em Mauá. Próximo de Kassab, o vereador Manoel Lopes recebeu convite para sair do DEM e capitanear o processo de criação do PSD na cidade. Manoel optou por continuar na atual legenda, mas colocou sua filha, Bianca Lopes, para gerir o PSD municipal.




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