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Clodoaldo vence quinta edição de 'O Aprendiz'
Por Fabiana Piasentin
Do Diário OnLine
27/06/2008 | 00:49
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O candidato Clodoaldo Araujo, 35 anos, venceu na madrugada desta quinta-feira a quinta edição do reality show "O Aprendiz", da Record, e tornou-se o novo sócio do empresário Roberto Justus. Clodoaldo deixou para trás outros 15 candidatos, entre eles Henrique Sucasas, 36 anos - o último finalista -, e receberá, ainda, o prêmio de R$ 2 milhões. O vice-campeão ganhará um Fiat Pálio Adventure Locker

A última tarefa desta edição consistia em promover e realizar um jogo beneficente de basquete oficial, tendo como referência os espetáculos dos jogos da Liga NBA, dos Estados Unidos. As provas foram realizadas no último sábado (21), em Santo André e São Caetano.

Cada finalista contou com o auxílio de quatro aprendizes que já foram demitidos nesta edição. Henrique, pela Masters, contou com o apoio de Adriana, Maura, Ricardo e Danilo, e realizou o evento em São Caetano. Já Clodoaldo, que competiu pela Foccos, foi ajudado por Daniel Stephens, Andreia, Patricia e Hugo no jogo em Santo André. A renda das competições foi revertida para o Instituto Ressoar e a entidade Nossa Escola, apoiada pelo Instituto HSBC Solidariedade.

Análise da tarefa e candidatos - O desempenho e resultado da última prova dependeu de três aspectos: qualidade, volume de dinheiro e a satisfação do patrocinador - neste caso o HSBC. O evento organizado por Henrique foi considerado superior em dois itens: qualidade e satisfação do patrocinador. Clodoaldo, por sua vez, arrecadou praticamente o dobro do seu oponente (R$ 155 mil contra R$ 76 mil).

"O Henrique colocou laser, show de luzes, fumaça, envolveu o público. O [Clodoaldo] não chegou nem perto, atrasou, o barulho era ensurdecedor", analisou Justus. No entanto, o jogo organizado por Henrique (São Caetano x CufaSP) não estava permitido no regulamento da prova, que pedia um jogo oficial de basquete. Por conta disso, a equipe Master foi punida e a tarefa ficou empatada em 1 a 1.

Em seguida, os candidatos responderam a questões de análise psicológica, como a identificação com peças de xadrez, imagens e quadros. Na terceira e última parte do programa, Henrique e Clodoaldo esclareceram as respostas dadas previamente e enfrentaram uma rigorosa entrevista de Justus.

A opinião dos conselheiros Claudio Forner e Walter Longo era unânime quanto ao vencedor do programa. "O Clodoaldo venceu 14 provas e não deixou nenhum rastro. Henrique derrubou 14, mas deixou marcas. Minha posição é o Clodoaldo, ele só pecou na última prova", analisou Forner. Para Longo, Henrique tem mais identidade com Justus, enquanto Clodoaldo apresenta maior complementaridade com o empresário. "A minha tendência seria escolher o Henrique, mas minha intuição diz o contrário, por isso meu voto final vai para o Clodoaldo", afirmou.

Personalidade - Durante o programa, Henrique se destacou pelas suas opiniões polêmicas e criou inimizades com vários participantes. O "aprendiz", que também é empresário, demonstrou raciocínio rápido e boa retórica, mas pecou nas relações humanas. "O conceito de trabalho do Henrique é todo mundo executar o que ele mandou", exemplificou o conselheiro Walter Longo. Clodoaldo, por sua vez, usou a seu favor a facilidade de agregar pessoas e foi descrito pela colega de programa Patrícia como uma "pedra a ser lapidada que pode virar um diamante."

Para o conselheiro Walter Longo, os participantes deste "O Aprendiz" demonstraram superioridade em relação às demais edições. "Eu acho que eles [participantes] são melhores empreendedores, não exatamente executivos. Na minha opinião, foram os melhores do ‘Aprendiz'", afirma. Segundo Longo, é impossível prever no início do programa quais participantes estarão na final. "Algumas pessoas se destacam, depois o quadro muda. O próprio Clodoaldo não parecia que chegaria a final", afirma.

Programa - "O Aprendiz" começou a ser exibido no dia 6 de maio. Ao longo do programa, os 16 candidatos selecionados com a parceria do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) executaram tarefas que envolviam empreendedorismo, visão estratégica e boa relação interpessoal.

Os desclassificados não receberão o prêmio de R$ 2 milhões, mas não devem se considerar definitivamente demitidos por Justus. De acordo com o empresário, alguns dos seus profissionais "são ex-aprendizes". Ou seja, ainda há uma chance.




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