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Suplicy lança candidatura à releição ao Senado
10/04/2006 | 08:09
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O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) lançou ontem sua candidatura à reeleição ao Senado. Ele afirmou que vai concorrer ao cargo de parlamentar, função em que atua há 15 anos, durante o encontro do PT estadual em São Paulo, que debate propostas para a sucessão do governo do Estado. Suplicy fez o anúncio momentos antes de o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), líder do governo no Senado, iniciar a exposição a respeito de sua pré-candidatura ao governo paulista. “Vamos fazer o contrário do habitual: quem não quiser que eu fique no Senado, levante a mão”, propôs. Como ninguém da platéia, formada basicamente por militantes petistas, se manifestou, ele considerou que foi “aprovado por unanimidade”.

Já o senador Aloizio Mercadante (PT) evitou acirrar os ânimos com a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy em relação à disputa para a candidatura ao governo de São Paulo, dizendo que, independentemente de quem for o escolhido, receberá o apoio de todo o partido. Apesar de não buscar o confronto, argumentou ter apoio da maioria de vereadores e coordenadores estaduais do partido, além do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O senador disse, brincando, que uma das condições par ser governador de São Paulo é ser santista. “Mário Covas era santista. Geraldo Alckmin também”, disse Mercadante, ressaltando que para o cargo de presidente da República é preciso ser corintiano. “Futuramente, nós (ele e Marta) estaremos juntos. O partido sai unificado porque esta é uma campanha construtiva e respeitosa. A militância escolherá seu candidato e todos estarão no dia seguinte fazendo campanha”, disse o senador, reforçando que esta tem sido a história do PT.

Marta – A ex-prefeita de São Paulo e pré-candidata do PT ao governo do Estado, Marta Suplicy, disse hoje (9) que acredita na possibilidade de o ex-prefeito José Serra (PSDB) ter como plano ‘‘C’’ disputar a Presidência da República. ‘‘Ele é tão maquiavélico, que é capaz sim’’, disse. O plano ‘‘A’’ de Serra era a candidatura a presidente, que disputava com o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), no início do ano. Com a confirmação pela cúpula do PSDB de que o candidato à Presidência seria Alckmin, Serra passou para o plano ‘‘B’’, o atual, de concorrer ao governo paulista, e para tanto deixou a Prefeitura de São Paulo, cargo que havia assumido em janeiro de 2005. O plano ‘‘C’’ é uma possível substituição de Alckmin por Serra na corrida presidencial, caso o ex-governador não apresente bom desempenho nas pesquisa de opinião. Marta disse que Serra perdeu a credibilidade ao renunciar ao cargo de prefeito, depois de ter feito a promessa, durante a campanha de 2004, de permanecer à frente da Prefeitura de São Paulo os quatro anos de mandato se fosse eleito.




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