A doença prejudica a aprendizagem e ainda causa fraqueza, desânimo e apatia, explicou, em entrevista concedida à Rádio Nacional da Amazônia, a endocrinologista Eliziane Brandao Leite, coordenadora da Comissao de Tireóide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, no Distrito Federal.

Na regiao do Planalto Central, que fica afastada do mar, "é muito comum o hipotiroidismo, em decorrência da falta do iodo", afirma a coordenadora. A deficiência do hormônio tireoidiano afeta também o desenvolvimento do sistema nervoso, principalmente nas crianças. Além de alterar, nas mulheres, o ciclo menstrual.

Segundo Eliziane, as conseqüências sao menores, se o diagnóstico for feito precocemente.

O tratamento é simples e consiste apenas na reposiçao via oral do hormônio em déficit. "O paciente deve tomar a medicaçao de acordo com a dosagem estabelecida pelo seu médico", completa a endocrinologista.

Informaçoes da Agência Brasil.