Já Alex, resignado, encarou tudo numa boa. Segundo ele, o que importa é o sentido de grupo na reta final. “Reclamar de quê? Nossa briga é mais do que justa. Carregamos um objetivo comum: o título”, disse. Oswaldo de Oliveira descobriu um jeito de motivar os jogadores, ao citar a vitória do Fluminense contra o Atlético-PR (2 a 1), em Curitiba, na primeira fase. “Basta repetir a aplicação”, sugeriu.
No clube, o ambiente é de astral elevado. O clima é tão descontraído, que nem mesmo a chuva de ontem atrapalhou o treinamento. O volante Marcão até gostou de trabalhar no campo molhado. “Assim, a gente se adapta mais fácil ao gramado escorregadio e pesado. Estamos no embalo e prontos para encarar o Atlético de igual para igual na casa deles”, avisou.
A suposta violência dos rivais do Atlético-PR é um dos únicos desafios dos atletas do Fluminense. No entanto, o meia Roger, estrela da equipe, disse que não teme a forte marcação dos paranaenses. Segundo ele, a tendência é que haja um rígido combate no meio-campo. “O fundamental é que prevaleça o futebol da técnica e da habilidade”, afirmou.
Régis também não acredita que o adversário vá abusar da violência. Diplomaticamente, o zagueiro disse que não leva em conta algumas versões de que o rival bateu pesado no São Paulo. “Falam que houve deslealdade, mas ninguém saiu expulso. A história está mal contada”, disse.
Uma possível violência fora de campo, ao contrário, preocupa os dirigentes do Fluminense, que contrataram dez seguranças para acompanhar a delegação até Curitiba. Afinal, há antecedentes entre as duas torcidas.
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