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Nestle admite trabalho escravo na II Guerra Mundial
Por Do Diário do Grande ABC
28/08/2000 | 09:49
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A gigante suíça dos alimentos Nestlé anunciou esta segunda-feira que contribuiria com 25 milhoes de francos suíços (14,63 milhoes de dólares) num acordo global entre bancos suíços e organizaçoes judias para os crimes da era nazista.

A Nestlé informou que estaria efetuando o pagamento para resolver todas as açoes movidas contra a empresa por haver usado trabalho forçado durante a II Guerra Mundial. ``A Nestlé vai participar voluntariamente do acordo final negociado pelos bancos suíços por todos os processos de compensaçao da II Guerra Mundial' (... ) ``Este acordo também cobre, entre outras questoes, o uso de trabalho escravo' informou um comunicado da empresa.

``Algumas áreas de negócios do grupo Nestlé, estabelecidas em países dominados pelo regime Nacional Socialista usou ou pode ter usado trabalho forçado'

Entre 25 e 50 empresas suíças também admitiram usar trabalho escravo durante a II Grande Guerra, e anunciaram que participarao do acordo, informou a agência de notícias suíça ATS na sexta-feira.

Outras vinte empresas alemas também optaram por participar do acordo, entre elas as subsidiárias alemas da Novartis, Roche, Ciba, Holderbank, Swisscom, ABB e Algroup.

Os deputados alemaes concordaram no início deste mês em construir um Fundo de compensaçoes de 10 bilhoes de marcos alemaes (4,6 bilhoes de dólares), com contribuiçoes eqüitativas do Estado e das Indústrias locais.

Também os deputados austríacos concordaram em estabelecer seu Fundo de Compensaçoes, em julho passado. Neste caso, o Estado assumiu a inteira responsabilidade para a coleta de seis bilhoes de Xelins (394 milhoes de dólares).




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