Política Titulo São Bernardo
Vereadores se articulam para sucessão de Tião

Mauro Miaguti e Zé Ferreira se movimentam de olho no comando da Câmara de S.Bernardo

Por Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
13/07/2013 | 07:00
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Há seis meses no cargo, o presidente da Câmara de São Bernardo, Tião Mateus (PT), já convive com articulações para sua sucessão à frente do Legislativo, que ocorre somente daqui a um ano e meio.

O vice-presidente da Câmara, Mauro Miaguti (DEM), e o líder do governo, José Ferreira (PT), estão de olho no posto, mas não se manifestam publicamente a respeito. Está em jogo Orçamento anual que beira os R$ 70 milhões.

Diretor da regional são-bernardense da Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Miaguti indicou o advogado Roberto Ferreira Archanjo da Silva, que já atuou na Ciesp, para ser o diretor-geral da Câmara.

A experiência administrativa do democrata foi determinante para que ele fosse escolhido para compor a mesa diretora da Casa, colaborando diretamente com Tião, que tem perfil político.

A participação nas decisões burocráticas do Legislativo despertou no parlamentar o desejo de substituir Tião Mateus a partir de janeiro de 2015. Miaguti não foi localizado para comentar o assunto.

Pleitear a presidência da Câmara também está nos planos de Zé Ferreira, que exerce o oitavo mandato consecutivo de vereador e tem chances reduzidas de ser candidato a deputado estadual. Mantendo discurso cauteloso, o petista condicionou ao prefeito, Luiz Marinho (PT), qualquer decisão sobre disputar o comando do Legislativo. “No que ele (Marinho) me escalar, eu topo.”

Zé Ferreira foi um dos poucos parlamentares que defendeu volta da verba de representação para funcionários da Casa, embora Tião Mateus tenha enterrado a gratificação, que propiciava a alguns funcionários salário de até R$ 20 mil por mês.

Eleito para comandar a Câmara após duas tentativas frustradas, Tião Mateus contou com a articulação direta de Luiz Marinho para chegar ao posto. O prefeito dialogou com todos os partidos da base aliada para evitar o deslize ocorrido no fim de 2010, quando a falta de articulação governista culminou na vitória de Hiroyuki Minami (PSDB), que antecedeu Tião Mateus.




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