Manifestantes participaram do ato em prol da descriminalização da droga no Brasil
Pela segunda vez a Marcha da Maconha tomou as ruas do Grande ABC. Desta vez o local escolhido foi a cidade de São Caetano. “Escolhemos o local, principalmente, devido ao espaço para articulação”, define Caio Lima, um dos organizadores do grupo Marcha da Maconha ABC.
De acordo com o grupo, a manifestação (que, inicialmente, tinha sido marcada para o dia 9) foi organizada através das redes sociais e seu principal apelo é, “Propor à sociedade a abertura de diálogo para a legalização da maconha e, em consequência, acabar com o tráfico”, frisa Eduardo Frezza Lopes, que também organizou o movimento.
A concentração começou na Praça dos Estudantes (Avenida Goiás) às 14h20, mas a passeata começou por volta das 16h30 e percorreu, também, as ruas Amazonas, Serafim Consentino e Manoel Coelho, até voltar ao local de origem. O trânsito foi parcialmente interrompido. Cerca de 80 pessoas participaram do movimento, número (bem) abaixo das 500 confirmações feitas pelas redes sociais – um dos modos de divulgação do ato.
Ao contrário das últimas manifestações que têm ocorrido Brasil afora (em protesto contra o aumento das passagens dos transportes coletivos), a passeata correu de forma pacífica. No lugar de vandalismo e respostas com bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha, o que se via eram apenas apitaços, cartazes e gritos de gerra como “Ei, usuário, saia do armário!” exalados através de megafones.
A ação divide opiniões do público. De um lado, o editor de vídeo Ivan Cardoso, que alega, “Sou usuário e, acima de tudo, a favor da liberdade individual”. Do outro lado da moeda, a aposentada Geni Barbetta enfatiza, “Sou totalmente contra. A sociedade enfrenta assuntos mais urgentes na atualidade, poderiam lutar pela saúde, pela violência...”
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