Os três Caps (Centros de Atenção Psicossocial) de Mauá continuam sem fornecimento de comida aos pacientes que utilizam as unidades em regime de hospital-dia, das 8h às 15h. O problema teve início há pouco mais de um mês, e agora, não há prazo para ser solucionado. A assistência é oferecida aos dependentes químicos, portadores de transtornos psíquicos e também às crianças e adolescentes.

A denúncia foi feita por funcionários e familiares de pacientes que dependem do serviço. O problema foi denunciado pelo Diário em meados de junho, quando a Prefeitura atribuiu a falha no abastecimento a problema com fornecedor.

Segundo a administração municipal, a RPE Empreendimentos, localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, desistiu do serviço após vencer a licitação. Agora, a Secretaria de Saúde procura outra empresa do ramo para assumir o serviço. Desta vez, não há previsão de quando o problema será resolvido.

Enquanto isso, pacientes que estão em tratamento comparecem às unidades apenas para consultas ambulatoriais e para retirar medicações controladas. Nem todos têm necessidade de atendimento no regime de hospital-dia. Apenas os casos mais graves são encaminhados para acompanhamento de enfermeiros, terapeutas ocupacionais e psicólogos.

De manhã até a tarde, pacientes participam de atividades e oficinas em grupo que estimulam a inclusão social. Nesse período, recebem café da manhã, são medicados e almoçam gratuitamente.