Artigo

O acesso ao saneamento básico é direito fundamental do ser humano e condição necessária para proteção do meio ambiente. A ampliação da coleta e tratamento de esgoto doméstico é uma das principais ações para redução da poluição das águas, permitindo seu uso múltiplo - abastecimento, lazer, pesca, entre outras atividades, e evitando ocorrência de doenças de veiculação hídrica. Para atingir a meta de 100% do esgoto tratado até 2014 em todo o interior do Estado, a Sabesp investirá uma média de R$ 830 milhões ao ano no período 2011 a 2014. Já foram concluídas 30 estações de tratamento, 38 estão em andamento e mais 13 serão licitadas ainda neste ano. Ao todo, serão 81 estações.

Relatórios da agência ambiental do Estado (Cetesb) e da ANA (Agência Nacional de Águas) já demonstram os efeitos positivos desses investimentos. Um dos destaques é o Rio Paraíba do Sul. A qualidade da água subiu em quatro pontos de medição, em três cidades - São José dos Campos, Jacareí e Lorena. Não é à toa que os peixes voltaram. O principal rio paulista, o Tietê, é beneficiado não apenas por investimentos do Projeto Tietê, como também, no Interior, por várias obras a cargo da Sabesp. Apenas na região do Médio Tietê estão em andamento, simultaneamente, 17 estações.

O mesmo se espera da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). Já foram instaladas 23 estações e está em pré-operação o sistema integrado de Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista. São R$ 113 milhões investidos, beneficiando diretamente cerca de 180 mil pessoas e contribuindo para a despoluição do Rio Jundiaí. Ainda na bacia do PCJ há obras em Águas de São Pedro e nos municípios da região bragantina. Ao todo, a área é atendida por cinco estações de tratamento e vai receber mais três: Vargem, Socorro e Bragança Paulista.

Poderiam ser citados muitos outros investimentos da Sabesp. A empresa segue firme para cumprir determinação do governo de São Paulo no sentido de alcançar a universalização em parceria com os municípios atendidos. A sociedade também tem papel importante nesse processo. Entre as principais formas de colaborar estão conectar os imóveis às redes coletoras de esgoto e não jogar lixo ou entulho em locais proibidos, combatendo a poluição difusa, que também dificulta a limpeza de nossos cursos de água.

Na busca por meio ambiente mais saudável, por vida melhor, todos temos a contribuir.

Luiz Paulo de Almeida Neto é diretor da Sabesp para o Interior e Litoral.

Palavra do leitor

Febraban
Presidente e diretores da Federação Brasileira de Bancos que não me perdoem, pela confessa e explícita ironia, mas acredito que a falta de investimento na contratação e qualificação de funcionários com ênfase no atendimento ao público não cliente ou vitimados correntistas, e a substituição de funcionários por máquinas devem ser em razão dos prejuízos, não é mesmo? As máquinas não têm inerências cabíveis somente a humanos, pois são programadas. Só que nós ficarmos até 53 minutos numa fila de banco, para receber um ‘infelizmente, não podemos receber ou atendê-lo' é, no mínimo, o máximo de desrespeito.
Cecél Garcia
Santo André

Difícil atender
Fui com minha cunhada e outra moradora ao setor de Vigilância Sanitária de São Caetano, para falar sobre residência ao lado do edifício onde moram. A casa em questão encontra-se vazia e tem piscina desativada que, além de ser potencial foco de dengue, coloca em risco a segurança das crianças que invadem o imóvel para fazer uso da piscina, isso sem contar com a infestação de ratos de telhado. Fomos muito bem recebidos pelos funcionários da Vigilância. Mas já não podemos dizer o mesmo do serviço Atende Fácil. Tentei diversas vezes ligar para o 156 do meu telefone fixo, mas sem sucesso. Não sei quem é o responsável por esse serviço, mas sei que é preciso melhorar.
Roberto Canavezzi
São Caetano

Culpa de quem?
Obra de recapeamento do asfalto está sendo realizada na Rua Coronel Seabra, em Santo André, na qual a empresa contratada pela Prefeitura quebrou minha calçada, deixando buraco, com risco de queda dos transeuntes. Entrei em contato com a Prefeitura no telefone 156 e fui informado de que a responsabilidade não é da administração e sim do morador. É absurdo! A empresa é contratada pela Prefeitura para realização de serviços, quebra a calçada e o morador, que nada tem a ver, é que é o responsável pelo mau serviço?
Gildazio Viana de Souza
Santo André

Vivo é morto
Mesmo com tantas normas para que seja respeitado o direito do consumidor, vejo-me lesado pela Vivo/Telefônica. Moro em região muito movimentada em Santo André, mas mesmo assim foram furtados cabos das linhas de telefone da minha rua. Por consequência, meus telefone e internet estão sem funcionar. A Vivo deu prazo de 48 horas para o conserto, o que, obviamente, não aconteceu. Já ligamos diversas vezes e só o que escutamos são prazos e mais prazos. A linha continua com defeito. Dia 19, mandaram técnico em minha residência, que constatou que o problema continua nos fios que não foram substituídos corretamente. A Vivo não cumpre prazos estabelecidos pela Anatel, mas se eu não cumprir pagando a conta em dia, meu nome vai para cadastro de devedores. Então, assim sendo, a operadora tem de trocar o nome de Vivo para ‘Morto'.
Claudio Haemmerle
Santo André

Lincoln Grillo
Foi com muito pesar que fiquei sabendo da morte do ex-prefeito de Santo André Lincoln Grillo. Tive o prazer de trabalhar em sua gestão. Foi um prefeito que, a qualquer momento do dia ou da noite, aparecia no hospital onde eu trabalhava para saber como estava o atendimento aos pacientes. Não mandava assessores. Andava sempre sozinho. As queixas, queria que passassem por ele para serem resolvidas; uma vez por semana havia o atendimento ao munícipe. Trabalhava sempre com os líderes de bairros, como eu. É claro que, como muitos prefeitos, sempre tinha os maus secretários, e isso, em muitos casos, reflete no próprio prefeito. Foi um prazer conhecê-lo e poder trabalhar em sua gestão.
Marielze Cirilo dos Santos
Santo André

Joaquinzão
Ao levantar ‘dúvidas' sobre a existência de conluio entre juízes e advogados, o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa, afirmou aquilo que o povão vem falando desde as indenizações milionárias aos supostos perseguidos da ditadura". Esperamos que as palavras do ministro tenham produzido eco suficiente para acordar toda a Justiça brasileira.
Leônidas Marques
Volta Redonda (RJ)