O visitador apostólico é um investigador encarregado de informar ao papa sobre um assunto específico. "É uma tarefa delicada e difícil", declarou o monsenhor Küng à agência de notícias APA. "Aceito pesaroso esta missão, mas a cumprirei com determinação e cuidado", completou.
Os pedidos para que o Vaticano adotasse medidas aumentaram diante do escândalo sexual no seminário de Sankt-Poelten depois que foram encontradas, na última semana, milhares de fotos pornográficas, algumas delas pedófilas ou zoófilas, nos computares portáteis de vários sacerdotes.
Um seminarista polonês de 27 anos foi indiciado nesta segunda-feira por posse de imagens pedófilas. O promotor de Sankt Poelten, Walter Nemec, disse em um comunicado que ele é acusado de ter procurado e gravado fotografias pornográficas, incluindo imagens com menores de idade.
O escândalo aumentou com a publicação, na revista Profil, de algumas fotos nas quais um diretor do seminário tocava a braguilha da calça de um estudante e beijava outro na boca.
As revelações provocaram a demissão do diretor do seminário, Ulrich Kuechl, e de seu adjunto, Wolfgang Rothe, dois homens ligados ao bispo ultraconservador de Sankt-Poelten, Kurt Krenn.
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