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Inflação volta a recuar na região e IPC-Imes fica em 0,72%
Carolina Rodriguez
Do Diário do Grande ABC
26/04/2003 | 20:06
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A inflação do Grande ABC voltou a cair na terceira quadrissemana de abril, de acordo com o IPC-Imes (Índice de Preços ao Consumidor do Centro Universitário Municipal de São Caetano). O índice de variação de preços registrado no período foi de 0,72%, contra 0,89% na quadrissemana anterior. No mês de março, a inflação da região foi de 1,02%

Os grupos que contribuíram para puxar o índice para baixo, segundo o assistente de coordenação da pesquisa IPC-Imes, Lúcio Flávio Dantas, foram saúde e despesas pessoais. Para atrair os consumidores e, desta maneira, driblar a concorrência na venda de medicamentos no Grande ABC, algumas farmácias fizeram promoções, que ajudaram a reduzir a influência da saúde na inflação da região. No grupo despesas pessoais, a queda foi motivada pelo recuo dos preços nos subgrupos higiene e beleza, além da variação nula nos itens recreação e cultura.

Já o grupo vestuário continua registrando sucessivas altas por conta da mudança de estação. Os principais aumentos foram detectadas nos produtos voltados para moda feminina, com alta de 2,07%, e nos artigos infantis, com variação de 4,36%. Outro grupo que ajudou a puxar o índice para cima foi o alimentação, com variação de 1,01%.

Na análise por subgrupos, no entanto, as variações foram menores do que nas quadrissemanas anteriores. No segmento in natura, por exemplo, a alta foi de 1,25%, contra 3,57% na segunda quadrissemana. De acordo com o coordenador da pesquisa, os vilões do in natura no período analisado foram a banana nanica, com aumento de 16,16%; o mamão papaia (5,59%); cebola (18,56%); batata (15,78%); e o tomate (30,97%).

Já os subgrupos semi-elaborados e industrializados apresentaram variação positiva em relação à quadrissemana anterior, de 0,98% e 1,16%, respectivamente. O leite subiu em média 4,09% e o feijão empacotado, 8,77%. Os condimentos tiveram alta de 3,07%; os derivados de carne, 2,74%; farinhas e massas, 1,79%; e enlatados, 2,36%.

O grupo educação não teve influência no IPC-Imes desta quadrissemana e o aumento do item habitação foi de apenas 0,09%. Já o grupo de transporte ajudou a puxar o índice para baixo, com influência negativa de 0,01%.




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