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Líderes aliados lançam a Força de Resposta Rápida da Otan
Da AFP
29/11/2006 | 12:20
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Os líderes da Otan lançaram nesta quarta-feira, em Riga, a NRF (Força de Resposta da Aliança Atlântica), integrada por 25 mil militares em condições de ser enviados rapidamente a qualquer lugar do mundo para operações de retirada, antiterroristas e de ajuda em desastres naturais.

"O estabelecimento da Força de Resposta da Otan, completamente operativa a partir de hoje, é um desenvolvimento chave e desempenha um papel vital na resposta da Aliança diante das rápidas crises emergentes", afirma o comunicado aprovado ao término da cúpula transatlântica na capital de Letônia.

A Força de Resposta, integrada pelos membros da Aliança e baseada em rotações a cada seis meses, poderá ser mobilizada em cinco dias para operações de retirada, de ajuda em desastres naturais e antiterroristas de um mês de duração.

"Está preparada para atuar com muita rapidez em todas as missões da Aliança, desde ajuda em desastres ou manutenção da paz até combates de alta intensidade", explica a Otan, ao definir o objetivo da nova força.

A NRF, que combina meios aéreos, marítimos e terrestres, será também encarregada de ingressar rapidamente em zonas de conflito até que a Otan possa pôr em prática uma operação mais ampla.

Segundo a previsão, os 25 mil homens da NRF estarão divididos numa brigada terrestre com capacidade de invasão, um componente naval que inclua um grupo de batalha, um de anfíbios e um de desembarque e meios aéreos capazes de lançar 200 ataques diários.

A NRF se baseia num sistema de rotação a cada seis meses a partir das ofertas de cada um dos 26 membros da Aliança.

Atualmente, uma força denominada NRF-7, precursora da lançada nesta quarta-feira, conclui seu período semestral, no qual realizou o exercício ‘Jaguar 2006’ em Cabo Verde, África.

Elementos da NRF já foram utilizados em várias missões, como na segurança dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e na ajuda aérea para abastecer a população após a passagem do Furacão Katrina nos Estados Unidos, em setembro de 2005, e no terremoto no Paquistão um mês depois.

"A Otan continua se transformando para aportar soluções do século XXI aos desafios do século XXI", declarou o secretário-geral Jaap de Hoop Scheffer, ao se referir ao processo de modernização que atravessa a Aliança como conseqüência do fim da Guerra Fria.




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