Memória Titulo Memória
Subsídios à história do solo de São Caetano
Por Ademir Medici
17/12/2018 | 07:12
Compartilhar notícia


- O nome Tijucuçu, de lugar e de caminho

- Caulim, feldspato, argila...

O solo de São Caetano é referencial. A cidade, antes de se chamar São Caetano chamou-se Tijucuçu, que também foi nome de caminho que interligava subúrbio-Capital – e cuja descrição é minuciosa nos estudos publicados do professor José de Souza Martins.

Uma avenida da cidade leva o nome de Tijucuçu, mesmo que grafada com dois ‘Ss’ – Tijucussu. Uma escola tem no nome a mesma grafia.

Se a linha entre os atuais municípios de Diadema e Mogi das Cruzes serviu como cinturão verde de São Paulo, para o fornecimento de produtos hortigranjeiros, São Caetano (ex-Tijucuçu) teve outra função principal: fornecer produtos de olaria e de cerâmica, já que o solo era mais propício a estas atividades do que à lavoura – vide as notícias da Fazenda São Caetano dos beneditinos.

Claro, uma coisa não elimina a outra. São Caetano teve belos pomares. E até hoje são plantadas verduras e legumes nas raras áreas livres, como os baixos das linhas de eletrificação.

Todo este preâmbulo para publicar as três fotos de hoje, do rico acervo de Narciso Ferrari, estudioso da história local.

Comentamos com Ferrari sobre a foto da procissão da Candelária e pedimos a ele que escrevesse algumas linhas a respeito. Narciso Ferrari viaja no tempo e coloca no papel memórias vivenciadas entre as décadas de 1930 e 1940. Em três parágrafos, muitas informações.

Um livro para Flávio Vertematte

Flavio Vertematte não tinha o livro Retratos da Cidade (2002), organizado por José Armando Pereira da Silva, com a entrevista do seu pai, Sr. Natalino. Agora vai ter, por gentileza de Hildebrando Pafundi, que atende a apelo desta página Memória e deixa um exemplar na Redação, autografado.

Lembrando: Flávio Vertematte guarda as ferramentas centenárias do pai, Natalino, que gostaria que fossem preservadas.

LITERATURA

Pafundi aproveita a oportunidade para corrigir Memória: nunca escreveu romance: “Os meus livros são de contos, crônicas e um diário”.

Memória se penitencia. Errou. Ocorre que os textos de Pafundi são verdadeiros enredos para belos romances. É só ampliar os contos e crônicas, recheando de novos elementos, usando sua bossa e sua experiência.

Abraço, amigo.

Diário há 30 anos

Sábado, 17 de dezembro de 1988 – ano 31, edição 6938

Manchete – Maílson (da Nóbrega) anuncia fim do feijão-com-arroz. Uma drástica reforma administrativa vai acelerar a privatização de estatais, disse o ministro da Fazenda

São Bernardo – Prefeito eleito Mauricio Soares anuncia o primeiro escalão do seu governo, com Dario Fini (Finanças), Djalma Bom (Governo), Laurentino Hilário (Obras)...

Em 17 de dezembro de...

1918 – Operários da Tecelagem Santo André agradecem o proprietário, Alfredo Flaquer, pelo benefício em seus salários do mês de novembro, quando não puderam trabalhar em consequência da epidemia da gripe espanhola.

- Gripe mata mais oito pessoas na Capital.

- A guerra acabou. Do noticiário do Estadão: as conferências preliminares da paz; a ruptura da Polônia com a Alemanha.

- Comentário de Otto Prazeres no Correio Paulistano: que a Conferência da Paz de fato estabeleça a paz.

Santos do Dia

- São João da Mata

- Santa Olímpia

- Lázaro

- Vivina

Município Paulista

- Hoje é o aniversário de Aparecida. Criado em 17 de dezembro de 1928, por lei estadual que o separa de Guaratinguetá. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;