O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), comemorou o resultado de levantamento eleitoral realizado pelo instituto Paraná Pesquisas para o governo do Estado de São Paulo em 2018 no Grande ABC, que o colocou à frente do vice-governador Márcio França (PSB) em quatro das cinco cidades consultadas. O chefe do Executivo da Capital, João Doria (PSDB), também teceu elogios a Morando e o colocou com possibilidade de concorrer à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB)

“O Orlando é um bom nome (para o pleito). Preciso registrar que tem sido um excelente prefeito de São Bernardo, fazendo jus exatamente à boa votação que recebeu e fazendo gestão pela cidade”, destacou Doria, que se encontrou com o correligionário no encerramento da Apas (Associação Paulista de Supermercados) Show 2017, na Capital. Cotado na região para ser presidenciável no ano que vem, Doria voltou a dizer que não pretende concorrer ao Palácio do Planalto.

Já Morando, apesar de garantir estar focado em governar São Bernardo, não descartou estar colocado no tucanato para sucessão estadual. Para ele, ter o nome lembrado mostra a confiança da população em sua gestão. “Isso me alegra muito, principalmente saber que é um bom termômetro. Comecei uma gestão e ter a confiança da população em relação ao nosso governo é importante”, destacou.

Na visão do chefe do Executivo de São Bernardo, no entanto, a eleição do ano que vem não deve ser discutida neste momento. “É um processo muito distante, acho que antecipar um processo eleitoral é ruim. Estamos focados em economizar, fazer boas parcerias e trabalhar para aquilo que eu fui eleito, que é ser prefeito de São Bernardo”, ponderou.

De acordo com os números do Paraná Pesquisas, Morando lidera cenário estimulado geral em São Bernardo, com 36% das citações, à frente do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT, 15,3%), do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB, 12,8%), Márcio França (2,4%) e do deputado estadual Carlos Giannazi (Psol, 2%).

Márcio França, por sua vez, ainda luta para ser escolhido como candidato do governo Alckmin em 2018, mas o tucanato resiste em apoiá-lo e tende a fazer uma aposta em um nome próprio. O socialista também comentou a pesquisa e disse que os números mostrados em sondagens eleitorais estão sujeitos a mudanças. “É um estímulo ser citado por eleitores do Grande ABC nesta pesquisa de caráter regional. Ao ser citado, mesmo num momento em que as candidaturas não estão postas e sequer começam a ser avaliadas, me sinto muito honrado.”
(Colaborou Vanessa de Oliveira)