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Trânsito, buracos e sujeira caracterizam Avenida dos Estados
Por Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
09/12/2007 | 07:32
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Avenida do Estado, em São Paulo, ou Avenida dos Estados, no Grande ABC. Não importa se no singular ou no plural, a via marginal ao Rio Tamanduateí é um local esquecido pelas autoridades quando o assunto é conservação pública. E recordada por toda a população quando o tema é trânsito lento. Nesta semana, o Diário percorreu os 32 quilômetros da pista, encontrando mato, sujeira, buracos e muito congestionamento.

A sinalização da pista não deixa a desejar. Embora as placas não indiquem rotas alternativas para fugir da lentidão até a Marginal Tietê, todas as saídas têm indicações de caminhos. As placas são legíveis e estão, na grande maioria, visíveis e firmes nos postes.

O asfalto sim, deixa a desejar. O trecho da Avenida do Estado que ficou anos interditado para a execução das obras do Expresso Tiradentes, no Ipiranga, é um verdadeiro tapete. Mas é o único pedaço assim.

Nos demais, especialmente na parte de Santo André e no trecho paulistano da Vila Prudente (próximo ao Central Plaza Shopping), as ondulações causadas pela falta de recapeamento dão a impressão de se andar em uma seqüência de lombadas. A Prefeitura de Santo André informou que não tem nenhuma ação programada para recapear a área localizada no município.

Pior é a quantidade de lixo. Em todas as cidades por onde a avenida passa, há sujeira acumulada em algum ponto. São restos de móveis, entulho de construção ou mesmo sacos de lixo domésticos das quatro favelas localizadas nas margens da avenida.

E tem o trânsito. Horrível logo na saída de Santo André, com a combinação entre carros, motos e caminhões em todo o percurso. Há três pontos em situação crítica: em São Paulo, nos dois sentidos da pista, após a praça Alberto Lion; ainda na Capital, entre o Viaduto Grande São Paulo e a Rua Ibitirama, e em Santo André, sentido Mauá, desde o cruzamento com a Avenida da Paz.



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