O secretário de Defesa Social do governo do Pará, Paulo Sette Câmara, foi informado sobre a açao do Exército em Marabá, mas nao quis comentar o assunto. Os sem-terra estao cobrando do Instituto Nacional de Colonizaçao e Reforma Agrária (Incra) que a reforma seja acelerada e promessas de melhorias nos assentamentos, crédito agrícola, construçao de escolas e postos de saúde.
A presença do Exército nas principais entradas e saídas de Marabá, revistando ônibus e caminhoes foi classificada pelo líder do MST, Eurival Martins, como "intimidaçao". Segundo o MST, os militares estao apreendendo facoes, foices e enxadas dos agricultores que chegam à cidade.
Martins afirmou que os trabalhadores nao pretendem invadir outros prédios públicos ou ocupar a ferrovia de Carajás."Nossa manifestaçao é pacífica e ordeira, quem está agitando o sul do Pará é o Incra, com sua omissao na reforma agrária e em nao cumprir acordos acertados com o MST e Fetagri no final do ano passado."
O superintendente do Incra na regiao, Vitor Hugo da Paixao Melo, informou nao haver "recursos para atender o que os sem-terra e assentadois estao pedindo". Melo ameaça fechar a sede do Incra se o MST "radicalizar".
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