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Balsa do Riacho Grande
continua sem controle
Por Renan Fonseca +
Do Diário do Grande ABC
30/12/2010 | 07:07
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Falta segurança e fiscalização no embarcar da balsa que faz a travessia de pedestres e veículos no Riacho Grande, em São Bernardo. Três semanas após o Diário ter denunciado o caso de vandalismo que danificou a catraca na estação de embarque, nada foi feito para melhorar a situação. A embarcação suporta 240 pessoas, mas não existe contagem no acesso dos passageiros.

Na madrugada do dia 7, cinco homens invadiram a estação e quebraram o marcador eletrônico. Na ocasião, o local estava em teste. Funcionários da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) opinaram que o ataque foi motivado porque a medida restringiu o embarque de pedestres para evitar superlotação no convés.

Segundo o gerente da empresa, Paulo Sérgio Ponti, o equipamento só será consertado depois que a Prefeitura de São Bernardo melhorar a segurança local.

Na ocasião, o prefeito Luiz Marinho (PT) afirmou que não iria interferir para diminuir os problemas da balsa. "Não vou assumir uma responsabilidade que é do Estado. Na maioria das vezes, o Estado não tem competência para resolver os problemas dele e joga a situação para as prefeituras", acusou Marinho.

A estação, que custou R$ 200 mil à empresa ligada ao Estado, não foi inaugurada mas está aberta. No local não há funcionários da Emae para realizar a manutenção do equipamento e orientação de passageiros.

Enquanto o poder público e Emae dialogam sobre a responsabilidade pela segurança, usuários reclamam da catraca e embarcam sem coletes salva-vidas. "Já temos problemas com a demora na travessia. Agora querem reduzir o número de pessoas por viagem. Não podemos aceitar isso", protestou o presidente da subsede Riacho Grande da Associação dos Nordestinos do Estado de São Paulo, Carlos Roberto de Freitas, 54 anos.

A estação garantiria que passageiros aguardassem em segurança pela balsa. Com a aproximação da embarcação, as pessoas se acomodam na margem de atracamento. Em horário de pico, a maioria da população faz a viagem sem coletes. "Não sei a finalidade desta estação. Só acho que deveriam diminuir o tempo de travessia", opinou o operador de telemarketing Jefferson Morais Carvalho.




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