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Brasil bate EUA, mas demonstra dependência de Neymar

Craque entrou após o intervalo, marcou duas vezes e atingiu marca histórica na vitória por 4 a 1

Por Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
09/09/2015 | 07:00
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No último teste antes das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, a Seleção Brasileira até então sem Neymar não foi bem. Apesar da vitória por 4 a 1 sobre os Estados Unidos, ontem à noite, em Foxborough, o time do técnico Dunga não deu mostras de evolução sem seu camisa 10 e continuou com futebol burocrático. A caminhada para o próximo Mundial começa em 8 de outubro, em Santiago, contra o Chile, atual campeão da Copa América.

A exemplo do que ocorreu contra a Costa Rica, no sábado, a Seleção Brasileira parecia que ia empolgar na primeira etapa. Mas só parecia. O único atleta que escapava do convencional era o ribeirão-pirense Willian, que bagunçava a zaga norte-americana. Em uma das investidas, aos nove, ele tentou cruzar e acertou a trave. No rebote, Hulk deu belo corte nos defensores e definiu: 1 a 0. E foi só nos primeiros 45 minutos.

Na segunda etapa, Dunga lançou Neymar, apesar de o camisa 10 estar suspenso dos dois primeiros jogos das eliminatórias por conta de punição. E logo ele mostrou o quanto o Brasil é Neymardependente. Aos quatro, converteu pênalti que ele mesmo sofreu.

A partir daí, foi um passeio. Com 18, Rafinha deu belo corte na zaga e fez o terceiro. Três minutos depois, Neymar também driblou os defensores para marcar o quarto, seu 46º pela equipe, a dois de Zico, o quarto maior artilheiro da Seleção em jogos oficiais.

Os norte-americanos ainda fizeram o gol de honra com Williams, em chute de fora da área, mas era tarde demais para qualquer reação.

Dunga sofre para achar alternativas

Os amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos mostraram que a Seleção Brasileira não está preparada para jogar sem Neymar. Ontem, o camisa 10 entrou na segunda etapa e desequilibrou a partida com dois gols e abrindo espaços para os companheiros.

A função que Neymar exerceu não foi realizada de forma satisfatória pelas principais opções de Dunga para o início das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, quando o craque não poderá jogar devido a uma suspensão herdada da Copa América.

Willian, que é titular, foi bem enquanto esteve em campo, a exemplo de Douglas Costa, um dos possíveis substitutos. O jogador do Bayern de Munique explorou bem as laterais, mas pecou nas definições das jogadas.

Contra os Estados Unidos, não foi possível observar como Lucas e Rafinha, que entraram na segunda etapa, se comportariam sem Neymar. O ex-são-paulino ainda deu calor nos defensores, enquanto o jogador do Barcelona pouco fez além do gol que marcou na partida.




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