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Contratações de impacto agitam clubes da Europa para a temporada 2015/2016
26/07/2015 | 06:30
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Enquanto no Brasil os clubes se reforçam para tentar engrenar em um campeonato nacional que está em pleno andamento, na Europa o mercado viveu semanas agitadas com as equipes se reforçando para a temporada 2015/2016. As competições pelo continente afora estão prestes a começar - os times já entraram na fase final de amistosos de pré-temporada - e as novidades são muitas. Os milhões de euros gastos também.

Algumas negociações causaram impacto não apenas pelo valores envolvidos, mas também por envolver jogadores que eram considerados verdadeiros patrimônios dos clubes em que estavam. São os casos, por exemplo, da transferência de Schweinsteiger do Bayern de Munique para o Manchester United e de Iker Casillas do Real Madrid para o Porto.

A ida do meia alemão para o futebol inglês causou espanto menos pelos cerca de R$ 75 milhões desembolsados pelo Manchester United e mais pelo fato de o jogador deixar, por vontade própria, o Bayern de Munique após 17 anos - chegou ao clube com 13. "Não foi fácil tomar a decisão de sair, mas eu queria um novo desafio", justificou o ídolo alemão.

Também não deve ter sido fácil para Casillas deixar o Real Madrid depois de 25 anos. No entanto, seu relacionamento com a diretoria e parte da torcida estava bastante desgastado e o goleiro decidiu tentar a sorte no Porto. Assinou por duas temporadas, em troca de R$ 35 milhões em salários.

Já na negociação que levou o atacante Sterling a trocar o Liverpool pelo Manchester City contaram apenas os valores, pelo lado dos clubes, e a oportunidade de deslanchar na carreira, no caso do jogador - além, é claro, de um bom punhado de euros, visto que ele irá ganhar salário semanal estimado em R$ 1 milhão. Uma ninharia para quem gastou R$ 228 milhões para adquirir o jogador.

Aliás, dinheiro não é problema para o Manchester City, que estaria disposto a pagar 85 milhões de euros (cerca de R$ 300 milhões) ao Wolfsburg alemão pelo meia belga De Bruyne. Se for concretizado, será o maior negócio do futebol inglês.

ECONOMIA - O Manchester City é grande comprador, mas outro clube inglês que normalmente vai às compras com volúpia, o Chelsea - já foi até punido por isso -, anda quieto. O clube londrino contratou Kennedy, jovem revelação do Fluminense (na realidade o dinheiro foi desembolsado por um grupo de investidores), mas seu principal reforço até agora é o colombiano Falcao García, emprestado pelo Manchester United após temporada apagada.

O Chelsea está se desfazendo de alguns jogadores, mas por vontade própria - mais exatamente pelo desejo do técnico português José Mourinho. É o caso do lateral-esquerdo brasileiro Filipe Luís, que por 16 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) pode voltar ao Atlético de Madrid.

Na Europa também tem clube que, pelo menos teoricamente, está enfraquecido em relação à temporada anterior. É o caso da Juventus, tetracampeã italiana. A equipe perdeu o chileno Vidal (foi para o Bayern de Munique por R$ 128,6 milhões), Tevez (voltou para o Boca Juniors) e Pirlo (foi para o New York City). Mas a equipe de Turim também foi ao mercado. Uma de suas principais contratações foi o volante alemão Khedira, que era do Real Madrid.




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