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Obras lideram orçamentos do Grande ABC
Rita Donato
Do Diário do Grande ABC
09/12/2007 | 07:20
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Os orçamentos de seis cidades do Grande ABC para 2008 – ano eleitoral – estimam arrecadação de R$ 5,6 bilhões. Além de Saúde e Educação, que somam R$ 947,6 milhões e R$ 912,4 milhões, respectivamente, o maior investimento de todos os municípios prioriza áreas ligadas a obras.

É o caso de São Bernardo. A cidade com a maior peça orçamentária da região, R$ 2,2 bilhões, prevê gastos na ordem de R$ 218 milhões com Habitação e Meio Ambiente. Deste total, R$ 128 milhões serão destinados à manutenção.

Segundo o secretário de Finanças, Pedro Pinheiro, os projetos na área são direcionados à urbanização e construção de residências em regiões onde há moradias precárias. “As principais propostas visam recuperação urbana, preservação e fiscalização de áreas de proteção ambiental”, esclarece.

A Secretaria de Educação e Cultura do município terá o maior orçamento, R$ 382,7 milhões, o equivalente a 19,5% da peça. Em segundo lugar está a Secretaria de Saúde, com previsão de R$ 302 milhões, que corresponde a 15,4%.

Urbanização - Santo André é a única cidade cuja maior despesa da peça, orçada em R$ 1,7 bilhão, não é para Educação e Saúde, mas sim para a Pasta de Desenvolvimento Urbano e Habitação. A Prefeitura destinará R$ 247,5 milhões para obras como o Complexo Viário Cassaqüera, na Avenida Lauro Gomes, urbanização dos Núcleos do Jardim Irene, Capuava, Alzira Franco, Gamboa, além do controle de enchentes.

A Saúde é a segunda maior preocupação do Executivo, que reservou R$ 236,2 milhões para investir no setor. Educação e formação profissional ficou com a terceira maior fatia: R$ 215,2 milhões.

O maior investimento indireto será no Semasa (Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infra-estrutura), que receberá R$ 348,8 milhões.

Em São Caetano, R$ 115,4 milhões do orçamento, de R$ 699 milhões, está reservado para a Educação e R$ 105,7 milhões para Saúde e Vigilância Sanitária. Os gastos com serviços municipais devem chegar a aproximadamente R$ 52,3 milhões, obrigatoriamente reservados para despesas com a manutenção da cidade.

A Prefeitura informou que a diretoria de Obras é responsável por pequenas intervenções, que não necessitam da abertura de licitações, além da coleta de lixo, jardinagem, frota, defesa civil e conservação de parques.

Gastos - Dos R$ 519,5 milhões previstos em Diadema, R$ 165,6 milhões são para Saúde e R$ 102,8 milhões para Educação. A terceira maior despesa, R$ 92,3 milhões, será com a administração, que envolve folha de pagamento, manutenção dos prédios municipais e utilidade pública – água, luz e telefone. O montante é o resultado das previsões orçamentárias de todas as secretarias.

Mauá também prioriza a Saúde: dos R$ 444,7 milhões do orçamento, R$ 112,7 milhões são destinados à área. A Secretaria de Educação e Cultura receberá o segundo maior valor: R$ 72,6 milhões. “Só de recursos próprios estamos prevendo (respectivamente) investimento de R$ 93 milhões e R$ 92,5 milhões”, afirma o assessor financeiro da Prefeitura, Amaury Fioravante Júnior.

A cidade aplicará R$ 67,6 milhões em Serviços Urbanos. Segundo Fioravante, a principal despesa é com manutenção, coleta de lixo e limpeza pública. “Cerca de R$ 12,5 milhões são para o sistema de recuperação de vias, sinalização, implementação e manutenção de lombadas eletrônicas e radares.”

A peça de Ribeirão Pires, orçada em R$ 108,7 milhões, prevê gastos de R$ 25,4 milhões com Saúde e Higiene e R$ 23,7 milhões com Educação e Cultura. A Prefeitura também não foge à regra e pretende investir R$ 17,3 milhões em infra-estrutura urbana. A administração informa que a maior parte do valor custeará o programa de asfaltamento de vários bairros, que está em andamento e já urbanizou mais de 30 quilômetros.

Embora a Câmara de Rio Grande da Serra tenha de aprovar o orçamento até a última sessão deste ano – provavelmente na quarta-feira –, a Prefeitura não soube informar o valor da peça.




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