Política Titulo Diadema
PT lança Maninho para a presidência da Câmara
Cynthia Tavares
do Diário do Grande ABC
22/12/2012 | 07:00
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Arquivo/DGABC


O PT de Diadema protocolou ontem chapa para disputar a presidência da Câmara no próximo biênio. A aliança foi fechada com PDT, PR e PRB e tem na cabeça o vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), que presidiu o Legislativo entre 2009 e 2010.

A conjuntura garante os 12 votos necessários para a vitória: seis sufrágios do PT, quatro do PR, um do PDT e outro do PRB. Os dois últimos aderiram ao projeto após o espaço concedido na mesa diretora. O parlamentar João Gomes (PRB) ficou com a vice-presidência e Ricardo Yoshio (PDT) conquistou a vaga de primeiro secretário.

Além do comando da Casa, o PT acertou Zé Antonio (PT) para a segunda vice-presidência e Lilian Cabrera para terceira secretaria. Com uma bancada de quatro vereadores, o PR emplacou Reinaldo Meira como segundo secretário.

O presidente do PT e vereador eleito, Josemundo Dario Queiroz, o Josa, comandou a articulação para atrair as siglas e definiu a paciência como principal motivo do sucesso. "Ficamos aguardando o próximo governo para que eles tentassem garantir a governabilidade. Todo processo se deu preservando a autonomia dos partidos e a legitimidade do Legislativo", afirmou.

O petista explicou que a composição da mesa foi feita para evitar qualquer problema de descontentamento, o que poderia ocasionar mudança nos votos até o dia 1º, quando ocorre a posse. "A preocupação foi garantir o resultado que permitisse a vitória. Fizemos a divisão do espaço da melhor maneira possível para não corrermos qualquer tipo de risco de assédio ou mudança de voto", disse Josa.

Maninho rechaçou a ideia de criar problemas para o prefeito eleito, Lauro Michels (PV), caso seja eleito presidente. A campanha eleitoral em Diadema foi marcada pelos ânimos acirrados entre as duas legendas. "Esse foi o bloco que conseguimos fechar. Não haverá espírito de revanchismo. Quero o melhor para a cidade e tenho confiança no grupo", disse o líder da chapa.

O presidente municipal do PR, José Carlos Gonçalves, destacou que o partido já havia fechado com PDT e PRB antes de iniciar as tratativas com os petistas. "Conversamos com os dois lados, mas não avançou com o PV. Fica difícil ajudar um partido que não oferece apoio para governabilidade", avaliou o republicano.

O dirigente admitiu a possibilidade de orientar a bancada no sentido de ser oposição ao governo, mas reiterou que o aliança com o PT limitou-se somente ao relacionamento entre os vereadores. "Fizemos apenas a composição da mesa. Cabe ao prefeito eleito buscar a governabilidade. Estamos dispostos a conversar. Se ele (Michels) não nos procurar, seremos oposição."




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