Memória Titulo
Nelson Tolezano, um piloto em Ribeirão Pires

O automobilismo marcou a vida de Nelson Tolezano, com história diretamente ligada a Ribeirão Pires

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
21/12/2009 | 00:00
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O automobilismo marcou a vida de Nelson Tolezano, com história diretamente ligada a Ribeirão Pires. Esta paixão foi repassada aos seus filhos e, agora, aos netos. Rodrigo, que não viu o avô correr, preserva intacto o Simca Chambord 1962 de Nelson Tolezano, o mesmo carro que aparece nas fotos que ilustram Memória hoje e que foram feitas por um amigo do piloto, Domingos Luiz Orlando, o Mingo.

"Ele adorava esse carro. Ia trabalhar com ele. E seu amor pelo esporte influenciou para que nós, seus filhos, não ligássemos para os esportes da massa, como o futebol. Todos nós tivemos um olhar especial para o automobilismo", comenta a professora Sueli Tolezano, filha do piloto e diretora da Escola Ruth Neves Sant'Anna, de Ribeirão Pires.

Nelson Tolezano começou no kart. Foi contemporâneo aos irmãos Fittipaldi, Emerson e Wilson. Colecionou prêmios e troféus em provas disputadas em vários autódromos, a partir de Interlagos. Mingo o fotografou no autódromo de Curitiba, fazendo questão de enquadrá-lo na paisagem típica do Sul, a das araucárias.

Filho de Vicente Tolezano e Francisca Guarlardi, Nelson Tolezano perdeu os pais bem cedo. Trabalhou muito e cresceu sozinho, com as próprias pernas. Foi motorista de caminhão, teve táxi no ponto da Matriz de Ribeirão Pires e loja de compra e venda de veículos na Avenida Dom Pedro II, em Santo André.

Passava aos filhos o que sabia. Sueli, mais os irmãos Eduardo e Nelson Filho, aprenderam a lidar com carro desde crianças, coisas como a forma de entrar numa curva, por exemplo.

Pessoalmente, Nelson Tolezano adorava músicas de viola, era alegre e brincalhão. Mas sabia diferenciar as coisas. A seriedade profissional, a seriedade ao volante. Ele morreu em 16 de março de 2005, na sua Ribeirão Pires. E hoje tem a memória preservada por amigos como Mingo Orlando e pela nova geração familiar, dos netos Rodrigo, Eduardo, Érica, Gabriel e Rafael. Está sepultado no Cemitério São José, de Ribeirão Pires.

HOJE
Dia do Artista Profissional, Dia do Atleta e Início do Verão.

SANTOS DO DIA
André Dung, Glicério, Pedro Canísio, Pedro Thi e Temístocles.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Sexta-feira, 21 de dezembro de 1979 

Manchete - Figueiredo (presidente da República) sanciona reforma partidária e mantém a sublegenda; para o vereador Fernando Vitor, de Diadema, reforma visa a manter ditadura.

 Santo André - Estação ferroviária nas mãos dos marreteiros.

 Mauá - Tumultuada a reunião com favelados.

 Editorial - O que se espera do Serviço Funerário mauaense

 Futebol - Santo André e Saad podem disputar a Especial em 1980.

 Polícia - Pede esmola simulando morte da filha.

EM 21 DE DEZEMBRO DE...
1911 - Criadas as Paróquias de Santo André e Ribeirão Pires.
1924 - Médico Nicolau Assef nasce em Novo Horizonte (SP). Foi o fundador do Hospital Ribeirão Pires.
1949 - Senhoras de São Caetano, em conjunto com a Prefeitura, distribuem alimentos e brinquedos a mil crianças pobres da cidade, durante ato no Cine Max.
1954 - Lei regulamenta abastecimento de água e coleta de esgotos em São Bernardo.
1969 - Novo Horizonte sagra-se campeão amador de futebol em Santo André.

FALECIMENTOS

SÃO CAETANO
Manoel Pinto de Oliveira, 82. Cemitério da Cerâmica
Francisca M. da Conceição Silva, 79. Cemitério da Cerâmica.
Ângelo Bongiorno, 77. Cemitério das Lágrimas.
Luis Sales Moreira, 58. Cemitério da Cerâmica.
Francisco Ezellner, 53. Cemitério da Cerâmica.
Luiz Antonio Rodrigues, 51. Cemitério da Cerâmica.

JOÃO PASCOAL BONAPARTE
(São Paulo 7-4-1928 - São Caetano 17-12-2009)
Durante quase 40 anos, João Pascoal Bonaparte trabalhou na Prefeitura de São Caetano, chegando ao cargo de secretário de Esportes em várias gestões.

E coube a ele fundar e dirigir por muitos anos o primeiro clube da Terceira Idade da cidade, na Rua Rafael Correia Sampaio. O esporte era uma de suas paixões. A família e os amigos também.

Filho de Miguel Bonaparte e de Filomena Bruno, João Bonaparte nasceu na Vila Bela, "do outro lado do rio". Conviveu com o prefeito Walter Braido desde a adolescência, tornando-se amigos por uma vida toda. Era o político que mais admirava e a recíproca era verdadeira, pois Bonaparte e Braido sempre estiveram muito próximos.

Bonaparte casou-se com Yolanda Chinaglia. O casal teve um filho, Maurici Bonaparte, e um neto, Enzo. "Ele gostava de ficar com amigos e tinha o poder de agregar as pessoas e ser seguido por todos. Como pai era atencioso, amoroso, prestativo", comenta Maurici.

Paralelamente ao trabalho na Prefeitura, Bonaparte criou a torrefação de Café São Caetano, empresa posteriormente vendida.

Partiu aos 81 anos e está sepultado no Cemitério de Vila Paula. A missa de 7º dia será celebrada quarta-feira, às 19h, na Igreja da Candelária, em São Caetano.

Serviços Funerários: Santo André - 4433-3544; São Bernardo - 4125-1645; Diadema - 4056-1045; Mauá - 4514-7399; Ribeirão Pires - 4828-1436; Rio Grande da Serra - 4820-4353.

Para anunciar um falecimento, ligue para 4435-8000.




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