Política Titulo Mar de Rosas
Sem Pádua, São Caetano tem sessão calma

Vereadores aprovam dois projetos do Executivo e exaltam experiência do novo articulador político

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
19/03/2014 | 07:00
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A tranquilidade imperou na sessão da Câmara de São Caetano ontem, apesar da ausência de Antonio de Pádua Tortorello, nomeado segunda-feira como interlocutor do Executivo com os vereadores. A mudança surtiu efeitos no andamento dos trabalhos.

A ordem do dia, obstruída há semanas, foi destravada. Os parlamentares referendaram o projeto da mesa diretora que cria três cargos efetivos para taquigrafia – atualmente o serviço é terceirizado. Os pares se recusavam a votar a matéria enquanto o presidente da Casa, Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão da Padaria (PSB), não explicasse as licitações polêmicas feitas pela Casa.

As justificativas não vieram, mas os vereadores apreciaram o texto a partir de um pedido do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB). Em reunião na manhã de ontem, já com Pádua presente, o peemedebista pediu que o diálogo e a relação fossem distensionados.

O novo articulador decidiu que acompanhará de longe as primeiras sessões e pretende realizar atendimento individual com os parlamentares para fortalecer o relacionamento. “O novo articulador tem toda confiança e respeito da Casa. Não precisamos de babá, mas de acordos políticos para votar os projetos”, declarou Pio Mielo (PT).

A mudança no comando da articulação também fez com que os parlamentares votassem dois projetos do Executivo. Os textos foram enviados há duas semanas, mas, por conta da crise política entre o comandante do Legislativo e Sidão, não foram colocados na ordem do dia. As matérias serão aprovadas em definitivo na semana que vem.

A primeira propositura cria sistema interno de controle no DAE (Departamento de Água e Esgoto). O grupo acompanhará a gestão orçamentária, financeira e patrimonial da autarquia. Dois cargos foram criados – controlador-geral e assessor – e serão ocupados por funcionários de carreira.

Os parlamentares aprovaram lei que autoriza o Poder Executivo a pagar até R$ 4.000 em pequenas despesas diretamente a servidores. Entre os gastos citados estão viagens e material de consumo.




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