Esportes Titulo Ramalhão e Azulão
Luta por acesso e contra
degola move rivais na A-2

Restando seis jogos, Sto.André briga na parte de
cima e São Caetano planeja escapar da Série A-3

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
18/03/2014 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Considerados favoritos ao acesso antes do início da Série A-2 do Campeonato Paulista,Santo André e São Caetano não conseguiram cumprir o que planejaram e agora, com seis jogos para o fim da competição, fazem contas. O Ramalhão está mais confortável, em oitavo, quatro pontos atrás do Marília, quarto colocado e que hoje estaria garantido na elite. Já o São Caetano é apenas o 17º, primeiro time na zona de rebaixamento e, finalmente, assumiu que luta para se manter na Segunda Divisão.

Ao lado do Red Bull, o Santo André é o time que menos perdeu na Série A-2, com um único revés (5 a 1) para a Ferroviária. Os consecutivos empates, porém, – foram oito no total – derrubaram a equipe do G-4 para a faixa intermediária da classificação. Em recuperação após a vitória (3 a 1) contra o São José na última rodada, o time encara os últimos seis jogos como decisões.

“Temos que estar concentrados, pensar jogo a jogo e encarar como decisões. Não adianta fazer contas se não fizermos a nossa parte. Não podemos mais pensar em perder pontos, por isso temos que focar no próximo adversário, que no caso é o Rio Branco, em Americana, que sempre é muito difícil de ser batido”, analisou o assessor da presidência do Santo André, Carlito Arini.

O grande desafio do Ramalhão é superar os rivais na pontuação, já que o número de vitórias é o primeiro critério de desempate e, com apenas quatro, o clube sempre estará em desvantagens contra os principais rivais. “Teremos confrontos diretos nas próximas rodadas e muita coisa ainda vai acontecer na Série A-2. Temos que pensar em nós, fazermos a nossa parte e depois ver o que aconteceu com os outros times”, aconselhou Arini.

Já o São Caetano está em situação desesperadora. Depois de esboçar reação na metade da competição, o time acumula um empate e uma derrota em casa nas duas últimas rodadas, resultados que o levaram para a zona de rebaixamento. Para piorar a situação, o time terá pela frente amanhã o líder São Bento, em Sorocaba.

“É até difícil falarmos sobre rebaixamento, porque nossos objetivos eram outros, mas vamos precisar chegar aos 19 ou 20 pontos para eliminar essa possibilidade, ou seja, precisamos de sete pontos”, calculou o técnico Paulo Cezar Catanoce. “Conversei hoje (ontem) com os jogadores sobre essa possibilidade de queda e ninguém quer levar essa marca para a carreira”, completou.

O treinador, aliás, foi o único que não se escondeu e aceitou falar ontem no Azulão. O presidente Nairo Ferreira de Souza afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não irá mais atender os repórteres por tempo indeterminado e o diretor de futebol, Genivaldo Leal, não atendeu aos contatos que foram feitos pelo Diário.




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