Márcio Bernardes Titulo
Novo Deus

Nem a falha de domingo, no segundo gol do Palmeiras, vai empanar a idolatria conquistada pelo goleiro Cássio

Especial para o Diário
19/02/2013 | 00:00
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Recentemente, enquanto se recuperava de contusão, Cássio tirou algumas horas do seu dia para passear acompanhado pela mulher em shopping da Zona Leste de São Paulo.

O goleiro corintiano, como qualquer mortal, observava vitrines e pretendia almoçar em um dos restaurantes do local. Acabou surpreendido pela reação de alguns fanáticos torcedores que, ao vê-lo, passaram a fazer gestos de reverência exagerada.

Todos esticavam os dois braços para frente e cruzavam o corpo, numa atitude de imenso respeito, carinho e consideração. Apenas súditos da realeza e japoneses mais tradicionais efetuam idêntica saudação.

Além disso, Cássio foi obrigado a conceder centenas de autógrafos e posar para muitas fotografias. Virou mesmo mito. E teve de almoçar em casa.

Nem a falha de domingo, no segundo gol do Palmeiras, vai empanar a idolatria conquistada pelo goleiro, depois de sua excepcional exibição na final do Mundial Interclubes contra o Chelsea.

CORNETAS

Logo que foi divulgado o negócio entre Palmeiras e Grêmio, dissemos aqui que a nova diretoria do Palmeiras havia mudado e prometido novos tempos. O que se viu na saída de Barcos foi pouca transparência, mentiras e desmentidos iniciais e constrangimentos causados pelos atropelos de transação feita às pressas, por causa do prazo de inscrição de jogadores na Libertadores.

Conselheiros influentes do Palmeiras ainda não engoliram o comportamento do executivo José Carlos Brunoro, muito menos do presidente Paulo Nobre. Até agora, passados vários dias, as coisas não estão claras.

Por quanto Barcos foi negociado? Quanto o Palmeiras devia para ele? E para a LDU? Quais jogadores do Grêmio virão por empréstimo e em definitivo? São perguntas que todos fazem e não obtêm respostas.

Custa ser claro e transparente?

PARTICULAR

Assuntos como os de Tiger Woods e agora Oscar Pistorius só ganham notoriedade porque são duas estrelas do esporte. E seria da mesma forma se fossem cantores, artistas ou personalidades políticas.

Deveriam, no entanto, ser tratados exclusivamente, sob o ponto de vista particular. São duas tragédias que invadiram a vida de talentoso jogador de golfe e de corredor biamputado que tornou-se um dos maiores ídolos do seu país.

Cada um deve tirar a sua conclusão e a Justiça cuidar de fazer justiça. Além disso, qualquer coisa é exagero.




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