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Diadema deve quase R$ 15 milhões
Fabrício Calado Moreira
Do Diário do Grande ABC
25/03/2006 | 08:03
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Quase R$ 15 milhões. A quantia ser refere às dívidas trabalhistas da Prefeitura de Diadema, os chamados precatórios alimentares. O montante – exatamente R$ 14,9 milhões – foi levantado no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) nesta semana pelo coordenador da Comissão de Precatórios Alimentares do município, João Carlos dos Santos. A lista inclui os nomes de 165 precatorianos.

Segundo Santos, porém, o número de credores é muito maior. “Há mais de 600”, garante. Ele explica que há casos de ações coletivas em que só aparece um dos nomes, como o da servidora Maria Marlene Machado, que aparece na lista do TRT com R$ 292.614,10 a receber. Ela participa de ação coletiva com 92 servidores.

O objetivo do levantamento do valor atualizado da dívida da Prefeitura com os inativos é repassar os dados ao presidente do TJ (Tribunal de Justiça), desembargador Celso Luiz Limongi, para sensibilizá-lo sobre a situação dos credores alimentares, já que a maioria espera há anos pelo pagamento (a ação mais antiga da lista do TRT é de 1989). O pedido de audiência com o presidente do TJ foi feito na última segunda-feira pelo coordenador da comissão precatoriana diademense. Segundo os responsáveis pela agenda de Limongi, a data com Santos ainda não foi marcada.

No encontro,   Santos pretende pedir ao presidente do tribunal que agilize o quanto antes os seqüestros de receita do município. Ele reclama que os pedidos de intervenção do Estado previstos nos casos de dívidas trabalhistas não saem do papel. Nesta semana, o prefeito José de Filippi Júnior (PT) disse que também tentará falar ao presidente do tribunal. Diadema sofreu recentemente seqüestro de R$ 324 mil. O pedido do petista, contudo, não foi oficializado ou, ao menos, ainda não consta na pauta de encontros de Limongi.

Na última quinta-feira, o coordenador da comissão de precatorianos de Diadema convidou Filippi a acompanhá-los no TJ.




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