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Ação e reação

Levar vantagem sobre as ações públicas para angariar alguns votinhos é fato cada vez mais

Por Do Diário do Grande ABC
23/02/2012 | 00:00
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Levar vantagem sobre as ações públicas para angariar alguns votinhos é fato cada vez mais constante entre os políticos. Essas atitudes se intensificam em ano eleitoral. A cada benfeitoria, obra entregue, programa lançado, resolução de problema, aparecem vários ‘pais' para reivindicar a autoria. Com o eleitor cada vez mais atento, a manobra pode ser negativa. Foi o que aconteceu com o presidente da Câmara de Mauá, Rogério Santana (PT). Na sexta-feira, o petista se reuniu com os moradores do Parque das Américas, onde mora, para falar da volta da água às residências, após conserto da adutora que havia se rompido. Rogério afirmou, na ocasião, que trabalhou para a rápida resolução do problema. Foi o que bastou para receber uma sonora vaia. Primeiro porque houve demora no reparo do equipamento. Segundo porque no instante em que discursava, o fornecimento de água não havia sido restabelecido em muitas residências do bairro. Está vendo, vereador, toda ação gera reação. E tem hora que é melhor ficar bem quieto. Vai saber se os votos no próprio reduto não saíram voando por aí! 

Negativa

O grupo do pré-candidato ao Paço de Rio Grande da Serra pelo PMDB, Valmir Copina, nega com veemência a aproximação com o PSDB do prefeito Adler Kiko Teixeira ventilada nos bastidores. O peemedebista mantém a intenção de concorrer à Prefeitura. O máximo que pode ocorrer é diálogo com o PT, pela via da oposição. Recado dado. 

Adesivo

Já circulam pela cidade carros com adesivos referentes ao ex-secretário de Santo André Nilson Bonome, que pretende disputar a Prefeitura. A mensagem é direta, mas sem criatividade, dizem adversários. ‘Bom Nome' está escrito no material, em alusão à pronúncia do sobrenome de Nilson. 

Resposta

As camisinhas distribuídas pelos vereadores tucanos Paulinho Serra e Marcelo Chehade, de Santo André, ainda são tema de conversa entre políticos. Havia desconfiança de que o material, envolto de panfleto dos parlamentares, era oriundo do SUS. Chehade explica: "Empresas enviam milhares de amostras ao instituto Falcão Bauer para testes. Tenho contato com representantes da entidade. Eles iriam incinerar 180 mil camisinhas que sobraram da contraprova, feita por amostragem. Soube dessa destinação e avaliei que seria desperdício. Tenho termo de doação do instituto. Não é nada do SUS. E os panfletos foram pagos por nós mesmos, como promoção pessoal. Não há nada irregular. Tudo está dentro da lei." Então tá!




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