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Melhores e piores da televisão em 2008
Por Da TV Press
21/12/2008 | 07:03
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A diversidade marcou a programação da TV em 2008. Das telenovelas com os mais variados temas e suas descendentes audiências até a cobertura dos acontecimentos mais importantes, as produções vencedoras foram mais heterogêneas. No entanto, para os editores que publicam as reportagens da TV Press, a Globo ainda se consagra como principal referência na produção. Pelo 19º ano consecutivo, a equipe da TV Press convidou editores de televisão de mais de 50 jornais e portais para a mais tradicional e abrangente votação sobre o universo televisivo brasileiro. O Diário participou da votação e publica a partir de hoje o resultado, começando pela linha de shows. Como já era de se esperar, a trama A Favorita, de João Emanuel Carneiro, conquistou a maioria das categorias e foi eleita melhor novela.

Um dos principais motivos do êxito da história dirigida por Ricardo Waddington, também eleito ‘Melhor Diretor', foi a impactante atuação de Patrícia Pillar como a psicopata Flora. A atriz, que começou a trama evidenciando sofrimentos de mocinha, virou o jogo ao revelar a vilania de sua personagem e se consagrou com uma das mais convincentes atuações do ano. Foi eleita ‘Melhor Atriz' de 2008. Mas a Globo também fracassou em algumas categorias. O fiasco de Toma Lá Dá Cá, por exemplo, de texto raso e desgastado, acabou conquistando a eleição de ‘Pior Série e Seriado Nacional'.

Mas foi a Record que mais decepcionou este ano com a grotesca trama Os Mutantes - Caminhos do Coração. A novela, que sucedeu Caminhos do Coração, errou na mão com uma seqüência de personagens mutantes produzidos em série. Acabou virando uma piada mal contada do autor Tiago Santiago e foi eleita a ‘Pior Novela'. Como se não bastasse, a protagonista Maria, insossa atuação de Bianca Rinaldi, também rendeu à emissora a eleição de ‘Pior Atriz'. Entre os prêmios vexatórios, Revelação, trama do SBT assinada por Íris Abravanel, primeira-dama da emissora, acabou de estrear e logo se superou pela falta de qualidade. Sobrou para a mulher de Silvio Santos, que ganhou na categoria de ‘Pior Autor', quase por unanimidade.

A hegemonia também esteve presente com o maior destaque do ano da Linha de Shows: o programa CQC - Custe O Que Custar, a atual menina-dos-olhos da Band. O humor irreverente e sagaz de Marcelo Tas e de sua equipe conquistou todos os votos na eleição de ‘Melhor Produção Humorística'. Nem tão unânimes, mas bastante expressivos foram os votos para o Altas Horas como ‘Melhor Programa de Auditório'. Por mais um ano, Serginho Groismann pouco inova o conteúdo da produção da madrugada, mas se mantém como preferido na lista pelos interessantes convidados que recebe. O mesmo não acontece com o festival de baixarias do Superpop, comandado por Luciana Gimenez, eleito ‘Pior Programa de Auditório'.




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