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Alíquota de importação do álcool poderá cair
28/01/2010 | 07:00
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O presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), Marcos Jank, disse ontem que a Camex (Câmara de Comércio Exterior analisará, no dia 8, a possibilidade de zerar a alíquota de importação do etanol norte-americano, hoje em 20%. A medida foi solicitada no fim de 2009 pela própria Unica como forma de facilitar as negociações para que os americanos derrubem suas barreiras contra o etanol brasileiro.

Nos últimos dias, porém, a possibilidade ganhou outros contornos: o de aumento da oferta de etanol no mercado nacional para minimizar a alta dos preços da atual entressafra. Jank, entretanto, argumenta que o impacto de eventual importação de álcool anidro dos Estados Unidos seria pequeno no mercado brasileiro.

"Se reduzir a alíquota, qualquer importação só chegaria ao Brasil em dois meses, já durante a safra", disse Jank ontem ao se reunir com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para tratar de eventuais medidas para o setor.

Ele revelou que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, já sinalizou para os empresários com a possibilidade de o BNDES estudar o financiamento dos estoques de etanol. Essa é uma reivindicação antiga do setor, que vê na estocagem solução para a volatilidade dos preços na entressafra, que ocorre, praticamente em todo o começo de ano.

O presidente da Unica afirmou que, neste caso, o impacto foi maximizado por dois fatores: há dois anos os preços vinham em baixa e, para completar, no segundo semestre do ano passado, o excesso de chuvas atrasou a colheita. "Toda commodity agrícola está sujeita ao clima", sustentou. Para Jank, mesmo que venha ocorrer importação de etanol americano, "é bobagem dizer que o Brasil vai se tornar importador líquido". Segundo ele, em 2009, o Brasil exportou 3 bilhões de litros de etanol. "E se vier a importar agora, será o equivalente a 10% deste volume", disse. TL(da AE) O presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), Marcos Jank, disse ontem que a Camex (Câmara de Comércio Exterior analisará, no dia 8, a possibilidade de zerar a alíquota de importação do etanol norte-americano, hoje em 20%. A medida foi solicitada no fim de 2009 pela própria Unica como forma de facilitar as negociações para que os americanos derrubem suas barreiras contra o etanol brasileiro.

Nos últimos dias, porém, a possibilidade ganhou outros contornos: o de aumento da oferta de etanol no mercado nacional para minimizar a alta dos preços da atual entressafra. Jank, entretanto, argumenta que o impacto de eventual importação de álcool anidro dos Estados Unidos seria pequeno no mercado brasileiro.

"Se reduzir a alíquota, qualquer importação só chegaria ao Brasil em dois meses, já durante a safra", disse Jank ontem ao se reunir com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para tratar de eventuais medidas para o setor.

Ele revelou que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, já sinalizou para os empresários com a possibilidade de o BNDES estudar o financiamento dos estoques de etanol. Essa é uma reivindicação antiga do setor, que vê na estocagem solução para a volatilidade dos preços na entressafra, que ocorre, praticamente em todo o começo de ano.

O presidente da Unica afirmou que, neste caso, o impacto foi maximizado por dois fatores: há dois anos os preços vinham em baixa e, para completar, no segundo semestre do ano passado, o excesso de chuvas atrasou a colheita. "Toda commodity agrícola está sujeita ao clima", sustentou. Para Jank, mesmo que venha ocorrer importação de etanol americano, "é bobagem dizer que o Brasil vai se tornar importador líquido". Segundo ele, em 2009, o Brasil exportou 3 bilhões de litros de etanol. "E se vier a importar agora, será o equivalente a 10% deste volume", disse.




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