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Lauro repete obras em plano para 2018

Das 32 intervenções projetadas para próximo ano, 23 foram previstas para 2017 e sete para 2013

Júnior Carvalho
18/12/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Mais da metade das intervenções projetadas pelo governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), no plano de obras para 2018 estava programada para ser entregue neste ano. Outra parte, inclusive, integrava iniciativas do programa ainda para o seu primeiro ano à frente do Paço, em 2013, em projeto elaborado pela gestão do ex-prefeito Mário Reali (PT, 2009-2012).

Das 32 intervenções elencadas em três páginas anexadas ao plano de obras, 23 são repetidas do projeto elaborado pelo verde no exercício passado e que deveria ter sido cumprido neste ano. Outras sete obras se arrastam desde sua primeira gestão (veja detalhes na tabela ao lado).

Na área da Educação, a construção de dois equipamentos se repete nos planos de obras há quatro anos. Projetadas para 2013 e encaminhadas ainda na gestão petista, as creches Irmã Dulce 2, no Parque Real, e Sagrado Coração de Jesus, no Casa Grande, ainda não saíram do papel. As intervenções foram paralisadas em 2015, após vencer o contrato com a então administradora da obra, a Ematec Engenharia e Sistemas de Manutenção.

As obras das duas creches só foram retomadas em junho, após o governo Lauro realizar novas licitações e contratar outras empresas para erguerem os equipamentos. As duas unidades – juntas somam 650 vagas – foram orçadas em R$ 3,58 milhões, sendo parte desse recurso transferência do governo federal.

Promessa de quando Lauro disputou pela primeira vez o Paço diademense, a construção da UBS Vila Paulina também nunca se concretizou e é outra figurinha repetida nos planos de obras elaborados pelo governo Lauro. Ainda na área da Saúde, outros compromissos antigos são a implantação do PAI (Pronto Atendimento Infantil) e a instalação da Rede Lucy Montoro no Quarteirão da Saúde. O primeiro equipamento, que funcionará no Jardim das Nações, integrava o plano de governo do verde nas eleições de 2012 e o segundo, no de 2016.

O plano de obras para o próximo exercício ainda tramita na Câmara e tem sido alvo de críticas da oposição. “Se a gente pegar o plano de obras de 2018, de 2017, de 2016, de 2015, de 2014 e de 2013, vamos perceber que o projeto de cinco anos atrás tinha todas as ações que continuam tendo atualmente”, criticou Josa Queiroz (PT).

Questionado pelo Diário, o governo Lauro não se manifestou sobre o assunto.
 




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