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Vereador tucano critica ritmo da CPI do Lixo em São Bernardo
Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
21/02/2017 | 07:00
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Vereador da base do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), Samuel Alves (PSDB) questionou o cronograma definido pelo presidente da CPI do Lixo na Câmara, Ary de Oliveira (PSDB). Para o tucano, a população “tem pressa” para saber se houve irregularidades na PPP (Parceria Público-Privada) com o Consórcio SBC Valorização de Resíduos Sólidos Revita e Lara.

“Tinha de ter mais agilidade, na minha opinião. Por exemplo, poderia haver reunião na quarta-feira (amanhã), coletando documentos para que os vereadores pudessem usar o feriado de Carnaval para analisá-los. E, com embasamento, pedir as convocações dos responsáveis. Quanto antes solucionar esse impasse, melhor”, afirmou Samuel, que não está na CPI do Lixo, mas disse que pretende colaborar mesmo fora do grupo – o PSDB indicou Ary e Juarez Tudo Azul, relator do processo, como integrantes da comissão.

Ary de Oliveira marcou para o dia 8 a primeira reunião deliberativa da CPI do Lixo, uma semana após o Carnaval – no dia 1º, Quarta-Feira de Cinzas, não haverá sessão.

Samuel também falou que vai sugerir a convocação de representantes do governo Luiz Marinho (PT) para prestar esclarecimentos. O prefeito, aliás, está na lista, bem como Tarcisio Secoli (PT), ex-secretário de Serviços Urbanos, Pasta responsável pela PPP. A mesma sugestão foi feita pelo presidente da Câmara, Pery Cartola (PSDB), que também está fora da CPI.

O acordo com a SBC Valorização de Resíduos Sólidos foi assinado em 2011 e envolve R$ 4,3 bilhões por 30 anos. Além da coleta do lixo, o contrato previa a recuperação do antigo lixão do Alvarenga e a instalação de usina de produção de energia pela queima dos dejetos, pontos esses que não avançaram.

Morando já protocolou pedido para rescindir o contrato com a SBC Valorização de Resíduos Sólidos – informação antecipada pelo Diário no dia 10 – e aguarda os trâmites administrativos para oficializar o rompimento. O consórcio garante que o contrato de coleta é cumprido rigorosamente e que a Prefeitura não fez sua parte para encaminhamento da usina. 




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