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Lição de casa: estudar o mapa-múndi
Por Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
09/05/2015 | 07:00
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Vereador de Diadema, Atevaldo Leitão (PSDB) tem feito papel de líder do governo Lauro Michels (PV) desde o início do ano. Foi elogiado na cúpula do governo. Mas agora o tucano passa a ter a sombra de Márcio da Farmácia (PV), que voltou nesta semana após licença médica – sofreu infarto há cerca de três meses. O verde tem total confiança de Lauro, do qual foi parceiro na Câmara quando o chefe do Executivo fora parlamentar e, por essa relação próxima, Márcio foi alçado secretário de Obras e chefe de Gabinete quando o grupo assumiu o Paço. O prefeito tem dito por aí que Leitão faz um trabalho brilhante e não há motivos para substituí-lo na função de defesa da gestão no Legislativo. E que vai esperar o desempenho de Márcio, que volta após situação de saúde delicada e tem portas abertas para jogar em qualquer posição. Apesar de rasgados elogios, o tucano tem dado algumas derrapadas na Câmara. Não necessariamente em assuntos relacionados à administração, mas em ocasiões de conhecimentos gerais. Geográficas, mais precisamente. Recentemente, por exemplo, foi comentar na tribuna sobre o terremoto que atingiu o Nepal. Disse que o tremor assolou a região nas proximidades do Japão. Foi prontamente corrigido por colegas, pois entre o Nepal e o território japonês são 5.000 quilômetros de distância, com toda a extensão da China e o Mar Oriental chinês entre os países. Ainda bem que não estava defendendo o governo Lauro. E fica a lição de casa: estudar o mapa-múndi.

Joia
O deputado federal Walter Ihoshi (PSD) esteve no Grande ABC e elogiou o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos de Santo André, Paulinho Serra (PSD). Segundo o parlamentar, Paulinho é “a joia do partido” e será fundamental para o crescimento da legenda na eleição municipal de 2016, na qual o secretário ainda não definiu qual será sua participação.

De olho em 2018
As bancadas de deputados federais e estaduais do PPS se reuniram ontem com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes. O tom do encontro foi reforçar apoio do partido ao tucano, o qual chamaram de líder nacional, numa sinalização para 2018, quando Alckmin pode se candidatar a presidente da República. Depois da agenda, os parlamentares foram almoçar com o vice-governador, Márcio França (PSB), para tratar da futura fusão de PPS e PSB. 




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