A tucana Maridite Cristóvão de Oliveira irá se unir nesta semana com o partido para definir quem irá apoiar no segundo turno em Diadema. A prefeiturável ficou em terceiro lugar com 21.388 votos (9,48%). "Não é decisão pessoal, mas coletiva e que requer balanço e análise. Ainda é cedo para falar qualquer coisa", afirmou a candidata, que não se surpreendeu com o resultado.

Outro fator que acredita ter adiado a escolha do postulante ao Paço e que chamou atenção foi o alto índice de votos nulos e brancos, somando 16%. "Mostra a desmotivação do eleitor. As pessoas estão insatisfeitas com a política da cidade e isso me preocupa. Vejo isso como mensagem que deve ser analisada."

Maridite acompanhou a apuração ao lado da vice, Isabel Cristina Rosa (PSDB), de amigos e candidatos no comitê. O marido, o ex-deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB), preferiu acompanhar a disputa em seu escritório.

Serena, a candidata não ficou abalada com o terceiro lugar. "É uma conquista. Foi uma campanha marcada por redução de gastos e estrutura. Mesmo assim, pude ter contato com a população e mostrar os meus valores, propostas e humildade. Valeu a pena o esforço."

Sobre o futuro na política, a tucana foi objetiva ao dizer que ainda é muito cedo para tomar decisões. "Pensar no pós-eleição só a partir de amanhã (hoje)."

Estratégia

O PSDB deixa de ser protagonista na eleição municipal. Para ela, cada disputa tem seu contexto. "Neste ano, a tática política foi reforçar os representantes na Câmara." O partido conquistou duas cadeiras: José Augusto da Silva Ramos obteve o maior número de votos (7.254) e o presidente do partido em Diadema, José Dourado, 2.574