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Santo André
planeja faixas
compartilhadas

Medida antecipa implantação de 13 corredores exclusivos para coletivos em parceria com o BID

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
04/08/2013 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


A prefeitura de Santo André planeja implantar faixas compartilhadas para ônibus em pontos considerados críticos como forma de melhorar a fluidez viária. A medida antecipa a construção de 13 corredores para o transporte coletivo previstos para a cidade e que dependem de assinatura de convênio com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para sair do papel. A ação foi anunciada ontem pelo prefeito Carlos Grana (PT) durante evento de entrega de novos 75 veículos para o sistema municipal, todos adaptados para deficientes físicos.

Conforme explica o prefeito, mesmo sem a liberação dos recursos solicitados ao BID – R$ 502 milhões – é possível realizar intervenções com baixo custo. “Enquanto não temos essas obras de grande impacto que passam por desapropriação, vamos melhorar o viário com faixas exclusivas e outras compartilhadas nos horários de pico para dar fluidez maior ao trânsito”, destaca.

Uma das vias listadas entre as críticas é a Rua Carijós, na Vila Linda. “É um dos pontos com duplo sentido de circulação e grande fluxo, com estacionamento dos dois lados e por onde passa transporte público”, observa Grana.

COLETIVOS

A entrega de 75 novos ônibus adaptados beneficiará a população que utiliza 12 linhas municipais da cidade. São 50 veículos do tamanho convencional e 15 com medidas intermediárias. Todos serão utilizados pelo consórcio União Santo André, responsável por 33 itinerários. Mensalmente, as empresas municipais de Santo André transportam cerca de 5,2 milhões de passageiros.

A frota andreense passou a contar com 404 veículos, sendo metade dela adaptada. “Com a substituição dos micrinhos por micrões teremos ganho de cerca de 300 passageiros, levando em conta que são 13 lugares a mais em cada um deles”, observa o diretor da SA Trans, Leandro Petrin. Além de mais conforto, os novos modelos são equipados com motor cuja tecnologia permite a redução de 80% na emissão de poluentes.

Segundo Petrin, o próximo passo será avançar nos diálogos para substituição da frota da operadora do Lote 2, a Expresso Guarará. “A ideia é fazer também a troca dos articulados”, explica. Com a renovação, a média de idade da frota andreense ficou em torno de quatro anos, tempo considerado baixo pelo diretor da empresa gerenciadora. 




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