O PP de Mauá hoje vive um dilema. A legenda na cidade é comandada pelo secretário de Administração, Antônio Carlos de Lima, que a exemplo do ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), já transitou em governo antagônicos. Antes de fazer parte do primeiro escalão do petista Oswaldo Dias, Antonio Carlos integrou a administração interina de Diniz Lopes (PR) e fez parte do secretariado de seu tio, o ex-prefeito Leonel Damo (sem partido). A encruzilhada da sigla está justamente nessa relação diversa com a classe política da cidade. Mesmo estando na gestão Oswaldo Dias desde o início, nem ele nem o vereador Ivan Gomes, o Batoré (PP) - que irá tentar mais um mandato - sabem se estarão no palanque do petista no ano que vem. O argumento é de que o acordo celebrado em 2009 tem validade até o último dia do atual mandato, sem qualquer compromisso já garantido para possível reeleição. A dúvida é o que fazer caso desista sair do barco petista, já que Antonio Carlos não nutre muita proximidade com a prima Vanessa Damo (PMDB). Mas o que ninguém tem dúvida é que, em 2013, o PP continua no poder em Mauá...

Lampião de gás

A empresa que vencer a licitação para realizar a manutenção do sistema de iluminação pública de Mauá terá muito trabalho. Quem afirma é o vereador Manoel Lopes (DEM), que disse que, há uma semana, o entorno da Praça da Bíblia, na Rua Barão de Mauá, está às escuras. Segundo o parlamentar, a população não cansa de reclamar do descaso. Pelo visto, não será preciso muito para descobrir rapidamente os locais em que a vencedora prescisará atuar logo que assumir o comando do serviço na cidade.

Não estou em casa

Providencial a saída de cena do vereador de Santo André Paulinho Serra (PSDB). O tucano, que batalha para conseguir a indicação da legenda para concorrer ao Paço no ano que vem, deixou a cidade no momento em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fez mais uma visita à cidade, desta vez para lançar pedra fundamental de uma fábrica. No evento, o governador manteve a linha tucana. Disse que tinha ótima parceria com o prefeito Aidan Ravin (PTB) - que tentará a reeleição -, mas que acompanhará o PSDB em sua decisão. Ou seja, fica em cima do muro até o partido conseguir convencer Paulinho de desistir da empreitada e aí, sem saia-justa, poderia subir no palanque de Aidan...