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Duelo de monovolumes
Por Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
15/06/2011 | 07:00
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Desde o início da comercialização do Renault Scénic no País, em 1999, o mercado de monovolumes foi crescendo pouco a pouco, até alcançar a marca de mais de 68 mil unidades vendidas entre janeiro e maio deste ano.

De olho nesses números e com sede de aumentar seu market share, a Citroën começou a produzir em Porto Real (RJ) o C3 Picasso, monovolume derivado do hatch C3, apresentado pela primeira vez ao público no Salão de Paris de 2008. Vale lembrar que o sobrenome Picasso é usado em todos os monovolumes da marca.

A decisão da montadora foi de introduzir por aqui inicialmente o modelo na versão aventureira, o Aircross, que começou a ser comercializada em agosto de 2010. Mais urbano, o C3 Picasso foi colocado ao lado do líder do segmento, o veterano Honda Fit, que teve 14.830 unidades emplacadas nos primeiros cinco meses do ano.

Avaliamos o Citroën na versão Exclusive manual (R$ 57,4 mil), ante o Honda EX também mecânico (R$ 61.715). Embora tenham estilos de design diferentes, o visual de ambos agrada, passando o conceito de modernidade. Por dentro, o arrojo continua nas linhas dos painéis, quadros de instrumentos e volantes e o espaço para os ocupantes também é muito bom, proporcionando conforto para quem vai atrás. No porta-malas, o C3 Picasso leva pequena vantagem, com capacidade superior em 19 litros.

Visibilidade também não é problema em nenhum dos monovolumes, que contam com generosas áreas envidraçadas.

 

DESEMPENHO

 

As diferenças ficam um pouco mais evidentes no desempenho: o motor 1.5 do Honda, com 116 cv e torque de 14,8 mkgf, aliado ao peso menor - 259 quilos a menos - fazem o modelo ser mais rápido nas saídas e retomadas. Sua direção elétrica também proporciona condução mais agradável e seu câmbio tem engates precisos e suaves. Ou seja, o Fit veste bem.

O C3 Picasso é um pouco mais lento, mas não chega a decepcionar. Os engates do câmbio não são tão suaves como os do rival.

Entretanto, há uma diferença considerável no preço: o modelo produzido em Sumaré custa R$ 4.315 a mais. E o fluminense tem faróis de neblina e sensor de estacionamento, que não estão disponíveis no Honda. Opcionalmente, pode ser equipado com sistema de navegação, o que eleva seu preço em R$ 2.400.

 




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