Nenhum dos jogadores que estarão em quadra hoje na final da Superliga Masculina de Vôlei, entre Sada/Cruzeiro e Sesi (10h, no Ginásio do Mineirinho), tem mais experiência no assunto que o líbero Serginho, da equipe mineira. Esta será a oitava decisão de título nacional em que o atleta atua e ele espera erguer o troféu pela quarta vez. Nas sete vezes anteriores, o jogador vestia a camisa do Vivo/Minas.

"Isso prova o sucesso que tive na profissão que escolhi, além de sorte e competência de ter participado de times com excelentes profissionais", destaca o líbero, uma das armas do técnico argentino Marcelo Mendez para buscar o título inédito ao Cruzeiro.

Do outro lado da rede estará outro Serginho, o campeão olímpico e mundial pela Seleção Brasileira, mas que nunca faturou a Superliga. "Estou correndo atrás desse resultado há bastante tempo e agora o objetivo é ainda maior. É um título que eu não tenho e sei que é uma conquista muito importante também para o Sesi", afirmou o líbero.

Outra posição em que há coincidência de nomes é no ataque. Cada time tem um Wallace, e os dois lutam pelo posto de maior artilheiro da Superliga. O que defende o Sesi lidera com 546 pontos, enquanto o da equipe mineira está três abaixo.

FEMININO - O Sollis/Osasco venceu o Vôlei Futuro por 3 sets a 0 (25/21, 25/16 e 25/21), ontem, em Araçatuba, e definiu a classificação para a decisão da Superliga Feminina, contra o Unilever. Esta será a décima final seguida da equipe da Grande São Paulo.

As duas equipes jogarão longe de suas torcidas na final. A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), definiu o Mineirinho, em Belo Horizonte, como o local da partida.

No jogo de ontem, as representantes de Osasco não deram a mínima chance ao Vôlei Futuro e dominaram o confronto do início ao fim. As donas da casa entraram em quadra visivelmente fragilizadas pelo acidente que sofreram há duas semanas, e ainda sem a líbero Stacy, que sofreu traumatismo craniano