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São Caetano concentra resultado do Teste do Pezinho
Por Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
16/04/2011 | 07:17
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A Prefeitura de São Caetano inaugurou ontem o Centro de Triagem Neonatal e Estimulação Neurossensorial Dr. Tatuya Kawakami. O espaço receberá os resultados do Teste do Pezinho dos recém-nascidos da região, que atualmente é analisado no Cipoi (Centro Integrado de Pesquisa Onco-Hematológicas da Infância), da Unicamp (Universidade de Campinas).

Se diagnosticados resultados positivos de doenças como hipotireoidismo congênito, hemoglopatias, fenilcetonúria e fibrose cística, os pais serão chamados para que os filhos tenham acompanhamento médico.

Para a coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal, Carmela Maggiuzzo Grindler, a ideia é concentrar tudo em apenas um local.

"Nascem cerca de 2.000 crianças na região por mês. Por isso, é preciso cuidado especial no atendimento. O próximo passo deverá ser fazer análise para concentrar o envio e o resultado do teste no município."

Atualmente, as amostras do Teste do Pezinho são enviadas ao Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.

Para o coordenador do centro, Cristiano Gomes, com essa concentração no município será possível encurtar o prazo da chegada dos resultados. "Vamos ter acesso ao resultado online. O prazo, que podia chegar a 120 dias, pode diminuir para dez dias." O coordenador explicou que o local terá sete consultórios, salas de fisioterapia, sala de serviço social, psicologia e fonoaudiologia, entre outros serviços.

"É um espaço que terá a estrutura suficiente para atender essas crianças logo após o diagnóstico." O espaço deveria ter sido inaugurado em setembro, mas o acompanhamento já estava sendo feito na Unidade de Saúde da Criança e Adolescente.

APAE
Em fevereiro de 2010, a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Caetano deixou de fornecer o resultado do Teste do Pezinho - após a Prefeitura receber ofício do Ministério Público pedindo documentação sobre convênio. A administração descobriu que o local fazia exames e tratamentos para moradores das regiões de Osasco e Guarujá.

Ano passado, o Diário publicou reportagens em que apontava até três meses a espera do resultado do teste, analisado pela Unicamp. "Nem sempre as fichas chegam até nós corretamente, o que dificulta o trabalho", explica Silvia Brandalise, coordenadora do Serviço de Referência em Triagem Neonatal da Unicamp.




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