O São Caetano é a grande mãe dos jogadores do elenco. O clube ganhou status de um dos melhores ambientes no futebol e os atletas que chegaram agora no Grande ABC ficam surpresos e, em pouco tempo, se sentem em casa. “O que mais me surpreendeu é a simplicidade de todos, até mesmo os diretores, a comissão técnica. Todo mundo quando é campeão sempre fala que é porque o grupo é unido, mas nem sempre é assim. Aqui é um grupo de caráter e isso é fundamental”, disse o meia Bruno Quadros.

Para o jogador, o ambiente facilita o entrosamento com os companheiros e o trabalho flui com naturalidade. “Eles fazem com que você se sinta à vontade e fica fácil e agradável trabalhar assim. A maneira com que fui recebido foi muito boa”, afirmou o jogador, que após as primeiras semanas de adaptação busca um espaço entre os titulares. “Primeiro era brigar para ficar entre os 18. Agora, é entre os 11”.

O atacante Anaílson entende seus novos companheiros porque passou pelo mesmo processo há pouco tempo. Por isso, o grupo foi unânime em aprovar o treino de terça, em que o técnico Jair Picerni aproveitou para acertar algumas falhas da equipe, mas com muita descontração. “Foi bom para aproximar os jogadores, que querem conhecer melhor os que estão chegando”, disse Anaílson.

Marco Aurélio, que também chegou para esta temporada, conta que já sentia o ambiente bom do São Caetano quando ainda defendia a Ponte Preta. “Dava para perceber até de jogar contra, a gente sentia isso. Quando cheguei aqui então entendi que não existe sorte não, é trabalho e união. Só estando no clube para saber o porquê desse time estar em duas finais seguidas”.

Neste ambiente, o meia acredita que o título inédito do Azulão está cada vez mais próximo. “Vamos chegar mais uma vez, mas agora com o título. Estou muito feliz aqui, tanto que quero ficar por mais tempo”, disse o jogador, que tem contrato de um ano.

Segundo o preparador físico Flávio de Oliveira, o ambiente do São Caetano realmente faz a diferença. “Todo mundo que vem aqui se adapta. É um grupo que vai ter muita alegria na temporada, tenho certeza disso”, disse o preparador, que não quer ninguém acomodado com os dois vice-campeonatos nacionais. “Se você estiver no São Caetano ou no Milan e achar que já está bom, então você não cresce”, afirmou.