Após se aproximar de segurança partidária junto à cúpula estadual do PSB, o presidente da sigla na cidade, Manoel José da Silva, o Adelson, colocou seu nome na disputa pela vice do prefeito Lauro Michels (PV), que em 2016 tentará a reeleição e que já adiantou estar aberta a chapa para o ano que vem.

Adelson afirmou que, em reunião ontem pela manhã, a direção municipal aprovou resolução para ingressar na briga pelo posto de número dois na chapa governista. “No princípio não queria. Mas como a militância pediu, entrei na briga e vou trabalhar muito para isso.”

O dirigente recebeu sinalizações da direção paulista de que o pedido de intervenção na comissão provisória de Diadema não vai se concretizar. O vereador Célio Boi solicitou oficialmente a destituição de Adelson para que houvesse abertura de caminho à candidatura própria ao Paço de Vaguinho do Conselho. Lauro trabalhou nos bastidores para minimizar a articulação de Célio Boi e Vaguinho e manter Adelson, seu aliado, no comando.

“A direção atual na cidade não fez nada de errado, tem histórico de respeito ao partido. O que fiz de errado para o partido? Como o Vaguinho e o Boi, que desrespeitam o partido, vão presidir o partido? Acho que foi ato de desrespeito do vereador pressionar a estadual para isso. Isso não me surpreende”, opinou Adelson.

Vaguinho já costura nos bastidores mudança partidária ao ver que a estadual tende a dar suporte à candidatura de Lauro. PRB e PTB são siglas cogitadas pelo vereador para que consiga emplacar projeto solo à Prefeitura em 2016.

CONCORRÊNCIA
Com o PSB na briga, o posto de vice de Lauro é cobiçado por três grupos políticos. O PSDB tenta indicar o presidente da Câmara, José Dourado, o PP busca filiar Silvana Guarnieri e mantê-la na vaga e o secretário de Transportes, José Carlos Gonçalves, está perto de se filiar no PPS e anunciar que também quer o espaço na chapa.