A confiança do comprador de imóvel subiu 8,1% em junho em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Este é o resultado de pesquisa realizada por imobiliária paulista com 572 entrevistados, entre os dias 1º e 24 do mês passado, na Grande São Paulo.

O ICCI (Índice de Confiança do Comprador de Imóvel) atingiu 128,7 pontos, enquanto o resultado de junho de 2009 foi de 119 pontos. Conforme metodologia do levantamento, a superação da mediana 100 pontos aponta que o comprador de imóvel está otimista.

Questionados sobre suas situações financeiras atuais, os entrevistados se apresentaram confiantes em relação ao ano passado. O avanço do ISA (Índice de Situação Atual) foi de 23,5% em junho, na comparação anula, com 124,1 pontos.

Para a gerente executiva de inteligência de mercado da empresa, Cristiane Crisci, o ISA chamou mais atenção. "As melhores condições financeiras das famílias fazem com que elas estejam, em média, 24% mais confiantes", disse.

Já as expectativas futuras, levanto em consideração os próximos seis meses, estão em decréscimo de 3,1%, ante resultado de 2009. O IE (Índice de Expectativas) acumulou 133,2 pontos em junho, enquanto atingia 137,5 pontos no mesmo mês do ano anterior.

Mensal - O comprador de imóvel estava mais confiante em maio do que em junho. Isso porque o ICCI decresceu 1% na comparação entre os esses meses. Considerando ainda a comparação mensal, o IE caiu 3,4%. Por outro lado, a percepção financeira atual dos interessados em adquirir imóveis aumentou, tendo em vista que o ISA engordou 1,7% em junho, sobre maio.

Cristiane explicou que as quedas não foram suficientes para configurar perda real na confiança dos compradores. "Isso porque a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para cima ou para baixo", argumentou.

Pressa - O levantamento da imobiliária indica que a intenção atual de compra de imóvel está alta, ou média, para 76% dos participantes.

Por outro lado, 54% deles afirmam que terão bem mais vontade de fechar negócios nos próximos seis meses. E os apartamentos são os mais procurados, com 89% da preferência, enquanto 7% querem casas, 3% imóveis comerciais e 1% lotes.