O líder da guerrilha, Pushpa Kamal Dahal, cumprimentou seus homens pelo "sucesso" das operações de sexta-feira, em declaração divulgada em Katmandu.
Prachand admitiu que guerrilheiros morreram durante os ataques, sem mais detalhes. Informações não confirmadas destacam que pelo menos 15 rebeldes morreram.
O líder maoísta exortou na declaração que "todas as forças progressistas" devem se aliar ao movimento para derrubar o governo.
A guerrilha maoísta cometeu nesta sexta-feira ataques em três distritos diferentes do país (do Norte ao sul) matando 41 policiais, segundo dados oficiais.
Os maoístas lançaram em 1996 uma campanha de ações violentas para derrubar a monarquia constitucional do Nepal, com um saldo de 1.600 mortos.
Os ataques aumentaram depois do massacre, em primeiro de junho, do rei Birendra e de sua família, atribuída num informe oficial ao príncipe Dipendra, que depois se suicidou.
Os maoístas acusam o governo de esconder a verdade sobre o massacre e são muito hostis ao novo rei Gyanendra, considerado mais partidário de uma ação enérgica contra a guerrilha que seu falecido irmão Birendra.
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