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Santo André recebe estudantes para festival de basquete feminino

Simone Lima elogia a iniciativa e se surpreende com a reação dos jovens durante a vivência

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
10/05/2019 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Cento e dez crianças de quatro colégios da rede municipal de ensino de Santo André viveram dia especial ontem, no Ginásio Pedro Dell’Antonia. Elas foram convidadas a participar do Festival LBF nas Escolas, iniciativa da Liga de Basquete Feminino para formentar a modalidade e organizado pelas secretarias municipais de Esportes e Prática Esportiva e de Educação. Todas as atletas da equipe andreense participaram, assim como a comissão técnica.

A ação é levada a sério. Os dez participantes da competição precisam realizar pelo menos uma visita por temporada às escolas municipais. Santo André é tido como referência, já que conta com programa permanente em parceria com o Instituto Janeth Arcain, que é mantido pela ex-jogadora do time e da Seleção Brasileira.

No ano passado, Janeth e as jogadoras andreenses estiveram em cinco escolas de Santo André interagindo com mais de 2.300 crianças e adolescentes. Desta vez, a iniciativa foi no sentido de trazer os alunos ao ginásio para que os participantes pudessem ter a sensação de pisar em uma quadra oficial de basquete e bater bola com as atletas.

Uma das grandes atrações do festival foi a presença da mascote da equipe andreense, a Tigresa, que brincou com os alunos e participou das atividades. Para diminuir um pouco a dificuldade, o aro do ginásio foi abaixado e, os circuitos, montados de acordo com a faixa etária dos participantes de ontem, de 8 a 13 anos.

Capitã da equipe andreense, a experiente pivô Simone Lima, 39 anos, elogiou a iniciativa. “Como eu gostaria que tivesse algo parecido na minha época. Me interessei pelo basquete vendo o Mundial de 1994 pela televisão. Queria ter tido essa vivência. Dá vontade de chorar ao ver o brilho no olhar das crianças. É inacreditável. Só de entrar no vestiário ficaram maravilhadas, o fato de pegar na bola cor-de-rosa, estar no Pedro Dell’Antonia, que é um ótimo ginásio, enfim, ter essa vivência do que é o esporte”, comentou a pivô.

Simone só lamentou o fato de não poder repetir a ação mais vezes. “Esse trabalho social a gente faz indiretamente quando está jogando e eles, assistindo. Mas as crianças em quadra, a gente ensinando a arremessar, é que tem essa proximidade. Pena que pelo calendário não dá para fazer mais vezes, mas foi um evento gratificante”, finalizou. 




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