Sérgio Stanziani, que vem de uma escola de grandes repórteres-fotográficos do Grande ABC, morreu por volta das 8h30 de ontem, aos 56 anos, de infarto. Conviveu com feras como João Colovatti, Ricardo Hernandes, Alberto Murayama, Mauricio Pavan, Reinaldo Martins e Márcio Stanziani neste Diário.

Tempo dos filmes fotográficos e da regra nº 1 estabelecida por Colovatti e referendada pelo Ricardo: “Conseguir em três chapas a ‘fotaça’ da primeira”. De estilo todo próprio, todo seu, Sérgio Stanziani cumpria as pautas e não reclamava se a imagem servisse para uma mera foto-legenda.

Do mesmo modo, Sérgio Stanziani vem de uma família de raízes na região, mais exatamente de trabalhadores especializados em ferrovia que atuaram na antiga São Paulo Railway e residiram na Vila de Paranapiacaba.

A obra de Sérgio Stanziani está nas páginas do Diário. Toda sua evolução observa-se nas fases em que aqui atuou, alcançando a era digital que o levou a alçar voos na área fotográfica, quando colaborador da assessoria de imprensa da Mercedes-Benz. O enterro será hoje, às 10h, no Cemitério Santo André, na Avenida Queirós Filho.