As mudanças anunciadas pela Caixa Econômica Federal sobre o novo modelo para financiamento imobiliário ampliam as possibilidades para quem quer adquirir a casa própria.

Ainda mais para aquelas que não se encaixam nos requisitos para utilizar os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), como ser pessoa física, ter três anos de trabalho efetivo pelo regime do FGTS, ou ainda não ser titular de financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro da Habitação).

SBPE - Nesses casos a opção é fazer o financiamento pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

A instituição também aceita a composição de renda entre pessoas da mesma família ou que morem juntas e comprovem união estável.

Exemplos - Antes do aumento do prazo de financiamento passar de 20 para 30 anos, para se financiar um imóvel avaliado em R$ 90 mil, com 60 mil financiado pela Caixa, era preciso ter uma renda mínima de R$ 2.489,13. Com o novo prazo (dez anos a mais) o valor passa a ser de R$ 2.211,37, nas mesmas condições mencionadas e com débito em conta corrente – onde é mais barato do que o pagamento em boleto.

Para o gerente regional de negócios da Habitação da Caixa, Marcelo Damião de Paula, mesmo o mutuário pagando dez anos a mais de prestações, a modalidade é vantajosa.

“É melhor poder pagar as prestações da casa própria do que pagar aluguel e não ter um bem. É um investimento”, conclui.

Ele ainda alerta que é preciso se atentar ao comprometer mais do que 30% da renda mensal com as prestações. “O ideal mesmo é comprometer, no máximo, 25% para não ter problemas no momento de quitar as dívidas”, explica.