O prazo para os investidores fazerem a reserva das ações da Direcional Engenharia termina na próxima segunda-feira, dia 16. A construtora mineira vai estrear na BM&FBovespa através de Oferta Pública Inicial de Ações. Serão emitidas 20.703.934 de ações.

O preço dos papéis, sob o código DIRR3, será definido no dia 17 de novembro, mas a companhia estima valor entre R$ 10 e R$ 11, o que rende captação entre R$ 207 milhões e R$ 227,7 milhões. Caso o lote suplementar e as ações adicionais sejam colocados no mercado, a emissão sobe para 27.950.311, com volume entre R$ 279,5 milhões e R$ 307,4 milhões. Segundo o prospecto da companhia, os recursos serão destinados para a aquisição de terrenos (32%), incorporação de novos empreendimentos (33%) e manutenção da liquidez (35%).

A reserva pode ser feita entre R$ 5.000 e R$ 300 mil. "O setor de construção é sempre uma boa. Mas para entrar em um IPO ( sigla em inglês para Oferta Pública Inicial de Ações) é preciso ter bastante cuidado", alerta o gerente de investimentos da Up Invest, Cássio Dell'Orti. As ações começam a ser negociadas no dia 19.

A construtora, com sede em Belo Horizonte, atua em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Amazonas, Rondônia e Pará. Criada em 1981, a empresa possui no portfólio 12 mil unidades entregues e/ou incorporadas. Em São Paulo, a construtora possui apenas empreendimentos em Campinas.

Ainda estão em análise as ofertas iniciais da Fleury, Brazilian FR, Aliansce e IMC. Neste ano, já abriram capital Visanet, Tivit, Santander Brasil e Cetip. A última construtora que emitiu ações na Bolsa foi a Helbor, em outubro de 2007. Naquele ano, também abriram capital as construtoras Tenda, Trisul, MRV Engenharia, EzTec, Inpar, Agra Incorporações, CR2, JHSF Participações, Even, Tecnisa, Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário, Rodobens e PDG Realty.