Uma das modalidades esportivas mais bonitas plasticamente estreia hoje nos Jogos Pan-Americanos e com promessa de medalhas para o Brasil. Depois dos cinco pódios conseguidos pelos brasileiros na ginástica artística, agora é a vez da ginástica rítmica protagonizar acrobacias vistas como improváveis por muitos torcedores. O show terá início às 11h (de Brasília) com as qualificatórias para o individual e para os conjuntos.

Os grandes nomes do Brasil na disputa são Angélica Kvieczynski, que conquistou uma medalha de prata e três de bronze no Pan de Guadalajara, no México, em 2011, e Natália Gáudio, atual campeã brasileira.

Pelo conjunto, as representantes do Brasil serão Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach – a última substituiu a capitã e titular Débora Falda, que sofreu lesão na perna na semana passada, mas está em Toronto ao lado das companheiras de equipe.

Mesmo com a alteração às vésperas do embarque, principalmente no conjunto, quando tudo precisa estar sincronizado, a técnica Camila Ferezin está confiante em bons resultados para o Brasil, que se prepara para o Mundial da Alemanha, em setembro. “Apesar da Débora ser titular, a gente sempre treinou com todas as meninas, revezou e manteve a preparação física. Por isso, a Morgana também está pronta e esse foi um dos diferenciais quando tivemos de substituir a Débora. A Morgana é experiente e tem bagagem na ginástica rítmica.”

Angélica Kviecznski também entra na disputa com grande expectativa de medalha. “Quero fazer competição boa, sem falhas, não dar motivo para perder pontos com os árbitros”, disse ela, que vai competir ao som de The Winner Takes It All, do Abba, banda sueca.

Arco e bola serão os dois aparelhos do primeiro dia de qualificatórias. Amanhã, será a vez de as ginastas mostrarem suas séries nas maçãs e fita. As finais serão domingo e segunda-feira – a pontuação no individual geral é obtida pela somatória das notas nos quatro aparelhos.