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Todos são obrigados a votar no referendo sobre armas
Do Diário do Grande ABC
24/08/2005 | 09:07
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O referendo acontece no dia 23 de outubro. E todos os eleitores são obrigados a votar. Quem não puder fazê-lo deve justificar a ausência, como numa eleição comum. Na tela da urna eletrônica aparecerá a seguinte pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?". Em seguida, vêm as respostas: 1 - "não" e 2 - "sim". Pesquisa Brasmarket/Diário, realizada em julho, mostrou que 81,6% dos eleitores do Grande ABC são a favor do fim da venda de armas a cidadãos comuns.

Integrante da bancada da bala (a favor da venda de armas), o deputado federal Luiz Antonio Fleury (PTB) critica a realização do referendo. "O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai gastar cerca de R$ 270 milhões com a organização da votação. Se contar também o dia de trabalho dos mesários e outras despesas, o valor sobe para R$ 600 milhões", diz. "Tudo isso para os eleitores serem obrigados a responder a uma pergunta que não vai mudar em nada a situação de violência no país", comenta o petebista.

Fleury revela que em toda a extensão da divisa entre o Brasil e a Colômbia existem apenas três postos da Polícia Federal para combater narcotráfico e contrabando de armas.

Em defesa do referendo, o deputado federal pelo PT por São Paulo Luiz Eduardo Greenhalgh argumenta que o plebiscito é um instrumento de exercício pleno da democracia pela sociedade, previsto na Constituição.




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