Por 8 votos a 1, o BoJ manteve inalterado o volume anual do programa de compras de ativos em 80 trilhões de ienes (US$ 650 bilhões), decisão que veio em linha com a expectativa dos analistas. Como ocorreu em encontros anteriores, o único dirigente contrário à manutenção do volume atual foi Takahide Kiuchi, que mais uma vez sugeriu reduzir o programa para 45 trilhões de ienes anuais.
O anúncio do BoJ veio após o Japão voltar a entrar em recessão, com uma queda anualizada do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,8% nos três meses até setembro, registrando sua segunda contração trimestral consecutiva.
Em relação aos preços, o BC japonês disse que "as expectativas de inflação parecem estar aumentando de forma geral, de uma perspectiva de mais longo prazo, embora alguns indicadores tenham mostrado recentemente desdobramentos relativamente fracos".
A referência a "desdobramentos relativamente fracos" não apareceu em comunicados anteriores do BoJ.
O BoJ, no entanto, manteve sua avaliação geral de que a economia japonesa "continua a se recuperar moderadamente", apesar dos desafios impostos pela desaceleração de países emergentes. Fonte: Dow Jones Newswires.
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